Crise do sistema carcerário brasileiro
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Crise do sistema carcerário brasileiro
Descaso, negligência e desrespeito ao ser humano são algumas das palavras mais associadas com o que ocorre nos sistemas penitenciários brasileiros, que em nenhum aspecto correspondem às expectativas da sociedade, mas pelo contrário, nota-se o aumento da ineficácia da função social deste sistema.
E dessa forma parece até que vivemos em retrocesso, já que por ano milhões de reais são supostamente investidos para melhores condições dos carcerários, porém resultados positivos não são alcançados, apenas confirma-se quão insensatos são os representantes do poder, que não conseguem exercer corretamente seus respectivos cargos e funções, principalmente com o que diz respeito ao processo de reabilitação e ressocialização dos detentos.
Em consequência disso, observa-se o surgimento de um sentimento de raiva e abandono por parte dos carcerários, que assim se revoltam e fazem rebeliões, dificultando ainda mais a real função do Estado em todo esse processo, gerando péssimas condições de convívio nas cadeias que estão superlotadas e não apresentam nenhuma estrutura adequada para acolhimento dos mesmos,propiciando então o aumento no índice de criminalidade e violência nestes locais.
A sociedade também tem participação direta neste processo, mas infelizmente a mesma ainda apresenta um pensamento um tanto ultrapassado e discriminatório, havendo hoje grande desprezo e exclusão para com os detentos, que passam a enfrentar assim não só o Estado como também a sociedade de um modo geral.
Logo, para amenizar tal situação, ver-se necessário uma mudança não só nos pensamentos mas também, ações de todos, tendo uma visão mais reformista e humanitária, sabendo que independentemente do local em que o ser humano se encontra, ele deve ser respeitado e protegido.
E dessa forma parece até que vivemos em retrocesso, já que por ano milhões de reais são supostamente investidos para melhores condições dos carcerários, porém resultados positivos não são alcançados, apenas confirma-se quão insensatos são os representantes do poder, que não conseguem exercer corretamente seus respectivos cargos e funções, principalmente com o que diz respeito ao processo de reabilitação e ressocialização dos detentos.
Em consequência disso, observa-se o surgimento de um sentimento de raiva e abandono por parte dos carcerários, que assim se revoltam e fazem rebeliões, dificultando ainda mais a real função do Estado em todo esse processo, gerando péssimas condições de convívio nas cadeias que estão superlotadas e não apresentam nenhuma estrutura adequada para acolhimento dos mesmos,propiciando então o aumento no índice de criminalidade e violência nestes locais.
A sociedade também tem participação direta neste processo, mas infelizmente a mesma ainda apresenta um pensamento um tanto ultrapassado e discriminatório, havendo hoje grande desprezo e exclusão para com os detentos, que passam a enfrentar assim não só o Estado como também a sociedade de um modo geral.
Logo, para amenizar tal situação, ver-se necessário uma mudança não só nos pensamentos mas também, ações de todos, tendo uma visão mais reformista e humanitária, sabendo que independentemente do local em que o ser humano se encontra, ele deve ser respeitado e protegido.
Thalia Lima- Mensagens : 1
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Re: Crise do sistema carcerário brasileiro
Thalia Lima escreveu:Descaso, negligência e desrespeito ao ser humano são algumas das palavras mais associadas com o que ocorre nos sistemas penitenciários brasileiros, que em nenhum aspecto correspondem às expectativas da sociedade, mas pelo contrário, nota-se o aumento da ineficácia da função social deste sistema.
- Sua introdução está bem interessante.
- Apenas separaria a segunda ideia da primeira, pois a segunda parte está carecendo de coesão.
- Evite períodos muitos longos (cada período corresponde a um ponto final final dentro do parágrafo), pois a possibilidade de errar na conjugação do verbo e na conexão é maior.
Descaso, negligência e desrespeito ao ser humano são algumas das palavras mais associadas com o que ocorre nos sistemas penitenciários brasileiros. A população, em meio a isso, tem suas expectativas em relação ao respectivo sistema reduzidas, posto que uma das consequências desse desdém é a própria ineficácia da função social da instituição.
- Assim o texto fica mais bonito e mais coeso, por isso é sempre bom evitar períodos longos.
Thalia Lima escreveu:E dessa formaparece até que vivemos em retrocesso, já que por ano milhões de reais são supostamente investidos para melhores condições dos carcerários, porém resultados positivos não são alcançados, apenas confirma-se quão insensatos são os representantes do poder, que não conseguem exercer corretamente seus respectivos cargos e funções, principalmente com o que diz respeito ao processo de reabilitação e ressocialização dos detentos.
- Novamente o mesmo problema em relação a existência de apenas um período. Utilize mais pontos finais nos seus parágrafos.
- A dissertação deve ser escrita na terceira pessoa do singular, logo, "vivemos, sabemos, entendemos" deve ser evitado, utilizando-se "vivê-se, sabe-se, entende-se" em seu lugar.
- Como você não sabe o valor que é gasto, apenas diga que bastante dinheiro é gasto.
- Ao se dizer que estamos vivendo o retrocesso em relação ao sistema carcerário, entende-se que antes o sistema era melhor e, creio que essa não é a ideia.
- Os seus argumentos aqui referentes aos representantes do pode não são muito interessantes, pois, não acrescentar muito ao leitor.
"Apesar dos supostos altos investimentos no sistema carcerários, não se observa qualquer resultado positivo."
- Acho que esse é a parte que pode ser aproveitar, em relação à continuidade, recomendo a mudança do argumento. Você poderia falar sobre a falta de projetos ou medidas dentro das prisões, com intuito de ressocialização.
Thalia Lima escreveu:Em consequência disso, observa-se o surgimento de um sentimento de raiva e abandono por parte dos carcerários, que assim se revoltam e fazem rebeliões, dificultando ainda mais a real função do Estado em todo esse processo, gerando péssimas condições de convívio nas cadeias que estão superlotadas e não apresentam nenhuma estrutura adequada para acolhimento dos mesmos,propiciando então o aumento no índice de criminalidade e violência nestes locais.
- Evite termos fazer juízo emocional, como "raiva e abandono" ou "se revoltam".
- "Que" após vírgula, explica, "que" sem vírgula, restringe. Assim, ao dizer "cadeias que estão superlotadas", você dá a entender que as péssimas condições são apenas nas cadeias superlotadas e não em todas. Agora, se você escrevesse "cadeias, que estão superlotadas", você estaria caracterizando as cadeias, o que acredito se a intenção.
Thalia Lima escreveu:A sociedade também tem participação direta neste processo, mas infelizmente a mesma ainda apresenta um pensamento um tanto ultrapassado e discriminatório, havendo hoje grande desprezo e exclusão para com os detentos, que passam a enfrentar assim não só o Estado como também a sociedade de um modo geral.
- Seria adequado mencionar que esse pensamento ultrapassado e discriminatório decorre da própria falta de estrutura das prisões e da sua ineficácia, posto que você mencionou isso na introdução. Do contrário, esse paragrafo ficaria um pouco desconexo com a introdução.
Thalia Lima escreveu:Logo, para amenizar tal situação, ver-se necessário uma mudança não só nos pensamentos mas também, (nas) ações de todos, tendo uma visão mais reformista e humanitária, (pois sabe-se) sabendo que independentemente do local em que o ser humano se encontra, ele deve ser respeitado e protegido.
- Evite utilizar muito o gerúndio: sabendo, tendo, comendo, vivendo. Utilize: sabe-se, tem-se, come-se, vivê-se.
- "Logo" poderia ser substituído por outro termo mais adequado como "desta forma", "diante disso".
- Antes de "mas" deve-se utilizar vírgula.
- antes de advérbio, como "independentemente", deve vir vírgula.
CamilaFran- Mensagens : 26
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