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Publicidade infantil em questão no Brasil

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Mensagem  Yara Myrella Ter Nov 18, 2014 7:18 pm

Com a 3ª Revolução Industrial, o mundo passou a ser sinônimo de dinamismo. Nesse contexto, o intenso fluxo de mercadoria e costumes entre os países se tornou real, esse cenário recebe apoio dos meios midiáticos, por estes serem mecanismos de influência do comportamento humano e propagadores de ideais. Entretanto, a consistência dessa corrente mídia-mercado, atinge o elo mais fraco – o público infantil – pelo seu baixo senso crítico e alta influência.

A atual sociedade consumista prega o consumo demasiado, estabelecimento de padrões e usa dos mais diversos artifícios para atrair o público alvo. Dessa maneira, as crianças, hoje, com a possibilidade de acesso às tecnologias, acabam “absorvendo” tais comportamentos e padrões por considerarem “ideais”, uma vez que esse público não é capaz de fazer uma “filtragem” do que é imposto pela mídia. Nesse sentido, o produto da equação, publicidade e crianças, sem controle do Estado, família e escolas, acaba por ser a baixa autoestima juvenil, pelo não alcance dos padrões ditados pela mídia, e a valorização do “ter” ao invés do “ser” desde muito cedo.

Além disso, percebe-se ao longo do tempo o aumento da publicidade infantil no Brasil. Isso muito se deve pela constituição familiar, atualmente, que dá autoridade aos filhos a agirem sem limites e não ciente da complexidade da problemática, os pais, não diferente das crianças, são paralelamente influenciados, à medida que se deixam levar pelos filhos, estes que a partir de jovens podem se tornar consumidores compulsivos, percebe-se, então, um ciclo que afeta pais e filhos, exaltando apenas a mídia, que por tal destaque só tende a aumentar no país.

Fica nítido, portanto, que a publicidade infantil é grande influenciadora, trazendo inúmeras consequências. Dessa forma, faz-se necessário tentar minimizar tais impactos, tal fato poderá vir por meio do governo, com medidas coercitivas, como criar leis de fiscalização nesse setor, além de ao final das propagandas alertarem sobre o poder influenciador e uso demasiado do produto apresentado, assim como acontece nas de medicamentos, com isso alertaria aos pais a não se deixarem ser também influenciados. Ainda, as escolas junto às famílias, através de debates e distribuição de cartilhas formarem o senso crítico desse público, ensinando-os a fazer uma filtragem do necessário e do supérfluo. Diante disso, a homeostase – termo biológico referente a equilíbrio- poderia acontecer, com o censo critico infantil formado e as mídias ainda influenciando, mas não negativamente.

Yara Myrella

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