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Violência nos Ringues

Enquanto a Polícia tenta conter a violência nas ruas, ao ligar nossa TV, nos deparamos com cenas chocantes de crueldade. Ali vemos pessoas machucadas e ensangüentadas, um cenário de guerra entre homens treinados para bater com muita brutalidade, sem chance para o adversário. Assim é o MMA, que muitos o consideram um esporte, mas na verdade é um estímulo à violência, tanto para quem participa desse tipo de evento quanto para quem o assiste. È o “bater por bater”.

Quem presencia essas lutas fica com a sensação de que a violência é algo normal e até vangloriado. O público acaba torcendo para quem bate mais e com golpes mais ousados, e isso reflete negativamente nos nossos jovens, pois eles tendem a repetir nas ruas o que os lutadores fazem nos ringues.

Ainda que sejam acompanhados por médicos e especialistas, os brigões dos ringues às vezes se machucam gravemente, já que as lutas são muito violentas.

Outro ponto preocupante no MMA é o seu crescimento desordenado, em que várias academias são abertas por pessoas que não têm o preparo adequado para ensinar os jovens, que a cada dia procuram mais esses serviços. Assim, essas academias despejam nas ruas pessoas com sede de sangue, gente que briga fácil, intolerantes, que às vezes por coisas banais se evolvem em pancadaria, principalmente em casas noturnas (boates).

Portanto, o MMA deve ser urgentemente repensado. Deve ser menos violento, pois até as crianças já o assistem na TV, e podem adquirir uma visão distorcida do que é ser disciplinado, pois nesta faixa etária elas não entendem que aqueles lutadores não estão lutando por razões pessoais e sim por dinheiro e um título.