Publicação de imagens trágicas com crianças: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização?

Com as formas de tecnologia avançando fica mais fácil o processo de espalhar tragédias que ocorrem com crianças no mundo. Assim, há a constante banalização de imagens, na qual, capta o sofrimento humano e por acontecer inúmeras vezes surge o sentimento de que é natural lidar com esses fatos.
Porventura, o ser humano permitiu-se compartilhar momentos de terror na vida do seu próximo sem a consciência da forma ofensiva à vítima e aos familiares. Entretanto, com justificativas de que assim evitará novas ocorrências isso se torna aceitável na sociedade.
Para usuários que compactuam compartilhando nas redes sociais é como mostrar aos amigos e seguidores o quanto se importa e declara sua sensibilidade aos fatos, porém, as ações constantes cria o sentimento de normalidade e torna essas atitudes como símbolo de consumo público.
Portanto, a vulgarização de fotografias tiradas de crianças em massacres por ações terroristas ou na qual não têm condições plenas de saúde é intrigante ao relacionar com o posicionamento de comoção das pessoas. É necessário que o ministério da tecnologia crie, juntamente com os sites sociais, um sistema de busca que identifique as postagens e avise o usuário sobre como está constrangendo quem está na foto e sem os direitos autorais e assim sugerindo que ele remova o conteúdo. Todavia, o Estatuto da Criança e do Adolescente deve fazer vídeos com psicólogos mostrando como essas ações atinge a vida e comportamento humano e o espalhe pela internet de forma a conscientizar as comunidades para que não se torne cenas normais de se ver.