Humor com limites faz bem

O ser humano tem a capacidade nata de sorrir e criar sorrisos nos semblantes das pessoas. Nos primeiros anos de vida, a criança fala e reproduz ações engraçadas e ri de tudo. Contudo, com o passar do tempo esse bom humor tende, a maioria das vezes, ficar esquecido. Temos que reavivar esse lado positivo em nós.
As atividades humorísticas tem o papel de proporcionar a diversão, a alegria, o bem-estar e a fuga temporária de problemas da vida cotidiana. Dentro do gênero humorístico, o Stand up Comedy é o que mais cresce. O Stand up comedy é a narração de fatos cômicos rotineiros e por ter essa característica causa uma identificação imediata do público com o espetáculo. O espectador se vê na história e acaba rindo si mesmo. Ter esse momento para extrapolar nos risos faz bem ao corpo e a mente. A própria medicina já comprovou que ter o hábito de sorrir é benéfico à saúde e responsável por uma maior vitalidade. Sabendo disso, existem voluntários de projetos sociais que se vestem de palhaços e contam piadas, além de histórias engraçadas para crianças internadas em hospitais como forma de estimular gargalhadas e levar alegria para cada uma delas.
Em contrapartida, existem aquelas brincadeiras de mau gosto. A medida que o humor expõem a pessoa ao ridículo de forma que o indivíduo se sente ofendido, a atividade humorística perde sua essência que é proporcional felicidade do público em geral. O ex integrante do CQC, Rafinha Bastos, excedeu o limite do que é considerado humor ao fazer um comentário desnecessário sobre a Wanessa Camargo e o bebê dela, que na época nem tinha nascido. Assim, somente há humor quando a ação traz alegria para ambas as partes, ou seja, tanto para o artista quanto para o espectador.
Em síntese, as gracinhas tem que ser feitas com cautela pelo artista. Ao se manter esse cuidados a diversão é garantida para todos.