Homem versus natureza

Desde o início da Primeira Revolução Industrial, o homem retira da natureza matéria-prima necessária para a fabricação de produtos manufaturados.Entretanto, a relação entre os seres humanos e o meio ambiente acontece há milhares de ano.No começo, essa relação era pacífica, pois não havia retirada de grandes excedentes, apenas o mínimo para garantir a sobrevivência.Já na modernidade, a grande quantidade de consumidores implica em um grande acúmulo de alimento e minério.
As matérias-primas mais utilizadas são petróleo, gás natural, carvão mineral e ferro.Esses recursos naturais são considerados não renováveis porque a natureza não consegue repor no tempo necessário para serem utilizados novamente pelo homem.Por isso, há uma maior preocupação na retirada da máxima quantidade possível desses recursos em um curto período de tempo.Pode-se afirmar que a preservação da natureza foi substituída pela produção de manufaturados.No mar, por exemplo, encontra-se diversos casos sobre vazamento de óleo que ocasiona a morte de muitos animais marinho como peixes e aves.Isso ocorre para a obtenção de gasolina, diesel e outros derivados que são responsáveis pela liberação de gases poluentes para a atmosfera, porém importantes para o setor automobilístico e energético.
Assim, o homem cria um desequilíbrio ambiental porque há uma extração excessiva de matéria-prima, sem reposição como o reflorestamento das áreas destruídas.O aumento do crescimento econômico tende a elevar esse desequilíbrio porque será preciso fabricar muitos produtos para saciar os consumidores.
É possível, entretanto,restabelecer uma relação pacífica entre os seres humanos e a natureza.Nos grande centros urbanos, por exemplo, a população pode utilizar transporte público e bicicletas para evitar a grande quantidade de combustível fóssil queimado pelos carros, reduzindo a emissão de gases poluentes.Trata-se , portanto, de uma intervenção social em que as pessoas tomam consciência da importância da natureza para sobrevivência de nossa espécie. Assim, não haverá uma relação de competição entre homem e natureza, mas uma ajuda mutua.