A legalização do aborto

No último domingo, dia 19, o program de TV Fantástico, apresentou uma reportagem com base na legalização do aborto, levantando opiniões divergentes e indignação por parte dos telespectadores. Afinal, o que leva uma mulher a praticar esse ato desumano? O governo está ciente do impacto que a legalização trará?
             Antigamente, o sonho de uma mulher era casar e ter filhos, porém isso mudou e passa por um processo de transformação contínuo, consequência da globalização. As mulheres de hoje em dia são mais independentes, autoritárias e sabem o que querem, sendo que para isso optam por deixar de lado a mulher dona de casa que vive para criar os filhos. Sendo assim, no acaso ou por um  descuido essa mulher vier á engravidar, o sentimento de prisão e de responsabilidade que traz um filho a faz temer, pelo fato de pensar que irá prejudicar a sua vida tanto profissional quanto pessoal, recorrendo assim a um ato desumano e revoltante, a pratica do aborto, pratica esta que põe fim a vida de um ser que nada pode fazer contra o seu destino.
            A legalização do aborto passou a ser um tema polêmico e divergente. Segundo a reportagem do program fantástico e o posicionamento do governo, a pratica do aborto será somente legalizada mediante sofrimento de estrupo, ou seja a mulher for vitima deste crime, ou a má formação da criança,diagnosticada no período de gestação.Vale ressaltar que se a gravidez não for resultado de um desses aspectos, mulher nenhuma terá o direito de abortar. E, infelizmente, é assim que se pratica o aborto ilegal, efetuado por clinicas clandestinas e que não oferecem higiene nenhuma tanto para a mãe quanto para o bebê, trazendo riscos de morte para a mulher.
          Portanto, o aborto e a legalização do mesmo causam indignação por parte de mulheres que são mães e se orgulham disto. Mulheres que tem coragem de abortar não são seres conscientes , pois hoje em dia, os métodos anticonceptivos estão á disposição de todos, com o objetivo de evitar a gravidez indesejada. Afinal, nenhum individuo tem o direito de tirar a vida de um ser, independentemente, do motivo. Quem sofre as consequências é a criança, pagando o preço com a vida.