A polemica dos bicombustíveis

A polemica dos bicombustíveis
Vivendo na era tecnológica, o homem está sempre à busca de novas formas para desenvolver-se. Porém um grande empecilho surge com o desenvolvimento desenfreado sem ter as devidas preocupações com o meio ambiente: O aquecimento global. É pensando nesta pauta que se estimula o uso dos bicombustíveis com o objetivo de diminuir as conseqüências ambientais. Porém até que ponto esses combustíveis optativos são favoráveis? O uso em excesso pode influenciar no abastecimento alimentar do mundo?
A humanidade está diante de uma importante questão, utilizar as terras agricultáveis para produzir culturas vegetais próprias dos bicombustíveis, que é uma fonte de energia considerada limpa como por exemplo, milho ou cana de açúcar. Mas simultaneamente pode usar essas terras e aumentar a produção de alimento para amenizar a fome e a desnutrição do mundo.
Segundo pesquisas feitas pela ONU, se não houver um controle na produção dos biocombustíveis aproximadamente no ano de 2057 a produção de alimento vai ser escassa. Essa estatística é bastante preocupante, já que formas alternativas para gerar energia limpa são necessárias para prolongar o futuro do mundo. Enquanto isso atualmente, metade da população do planeta, cerca de três bilhões de pessoas vivem subalimentadas.
A transformação de alimentos em biocombustíveis pode ser uma forma para amenizar os efeitos do aquecimento global, porém resolver um problema e dar início a outro não é uma solução. Uma formar para suavizar essa questão é investir em outras maneiras de geração de energia como a solar e a eólica, que são fontes energéticas totalmente renováveis e no caso do Brasil bastante abundantes. Assim pode existir um equilíbrio na resolução das duas questões apresentadas acima.