A influência da mídia na sociedade

A mídia, seja atraveś da televisão, jornal, revista, rádio ou websites, possui a capacidade de ditar padrões comportamentais, estéticos e alimentícias. A idealização do corpo, atraveś de modelos e personagens televisivos, e a incorporação do fast food no cotidiano, pelo incentivo da propaganda, são exemplos notáveis. Assim, é preciso ponderar a respeito de seus impactos negativos à sociedade.
  A busca pelo corpo considerado perfeito está presente em ambos os sexos e, praticamente, em todas as idades. O conceito de beleza, porém, é subjetivo e variável em cada grupo social, haja vista a Mulher de Vênus, estátua esculpida há mais de 20 mil anos, que retrata a mulher volumosa como bela, padrão oposto ao atual. No entanto, algumas pessoas, por indução midiática, se submetem a produtos nocivos e intervenções cirúrgicas, arriscando a saúde e a vida neste projeto, tal como ocorreu com a modelo Andressa Urach em dezembro de 2014.
  Com o advento da globalização, houve uma integração econômica, cultural e política entre as diversas populações . Consequentemente, as interações humanas se tornaram mais ágeis e o tempo disponível pessoal diminuiu. Nesse contexto, a publicidade voltada ao fast food utiliza-se de efeitos da linguagem, como verbos no imperativo, e de fenômenos psicobiológicos, tal qual o supernormal stimulus que, neste caso, é um estímulo exagerado ao açúcar e gordura, proveniente do curto tempo de adaptação evolutiva aos tempos modernos. Dessa forma, há um comprometimento da saúde humana.
  A mídia determina hábitos e escolhas de toda a sociedade. Dessa maneira, é fundamental que o CONAR desenvolva seus critérios de avaliação com o auxílio de profissionais no comportamento humano, como psicólogos e antropólogos. Ademais, campanhas públicas devem ser veiculadas na televisão para explicar a influência dos meios de comunicação em massa, especialmente às crianças, pois são mais vulneráveis.