A necessidade de progresso e as implicações do lixo na condição de vida do planeta

O desenvolvimento do sistema capitalista de produção requer elevação exponencial do capital. Para tal, é preciso uma massa populacional não crítica cuja felicidade esta associada, intrinsecamente, com a necessidade de progresso econômico através do consumo. Este, por sua vez, acarreta consequências, o que deve ser controlado, a própria população de consumidores: o lixo e a implicação dele ao meio ambiente.
   O progresso econômico está interligado com o consumo. A população compra bens e serviços para satisfazer a necessidade dela e, com isso, gera desenvolvimento à sociedade. Segundo o economista John Maynard Keynes, o consumo é o pilar que sustenta a economia, pois gera lucro que, por sua vez, voltam a própria em forma de investimento com o objetivo de lucro maior no futuro.
    Contudo, o consumo acima do preciso somente é garantido com políticas que une felicidade ao ato de comprar. Tais políticas, como a neoliberal, que incentiva a inovação de produtos cuja utilidade a muitos é desnecessária e incentiva as pessoas a comprar esses produtos inovados, promovem o consumismo a ponto de criar uma população não pensante, isso porque a meta desta é progredir através da compra de produtos supérfluos.
     Tal situação gera como consequência do lixo. Todos os dias, toneladas de dejetos são descartados, como  garrafas PET, latas, vidros, brinquedos, computadores, alimentos, móveis e eletrônicos. Em muitos casos, os matérias citados podem ser reaproveitados para a confecção de novos produtos, adubos ou para doação à pessoas que não possuem recurso para comprar, em casos que comprovem que o produto descartado ainda possa ser usado.
      Como o reaproveitamento do lixo é limitado e consumismo não cessa, o meio ambiente é prejudicado. Contaminação do solo, da água, dos oceanos, das florestas - fauna e flora - são alguns dos exemplos que são noticiado pelos teles jornais, com frequência, sobre a contaminação do lixo.
       Portanto, o lixo gerado em excesso, o que prejudica o meio ambiente, é causado por políticas que promovem o consumismo como ferramenta para atingir a satisfação da prosperidade econômica, com o abjetivo se incrementar o capital. Como esse processo é irreversível - pois capitalismo instalou-se a mais de 200 anos - medidas para ampliar a reciclagem, coleta seletiva, incentiva empresa cuja produção não produza lixo em excesso e punição aos que não se complementam com essa politicas  são relevantes para amenizar os danos causados do lixo ao meio ambiente.