TEMA: Juventude e participação política no mundo contemporâneo

O voto aos 16 anos foi uma conquista do movimento estudantil, incorporada à Constituição de 1988. Foi quando jovens acreditavam na mudança e na melhora da sociedade por meio de participação e intervenção. Porém, o que se tem visto atualmente é uma pequena parte que se interessa e é ativo politicamente e a grande maioria com um enorme desinteresse e desencanto.

Primeiramente, é valido ressaltar que ser politicamente ativo não se limita à votação. As redes sociais tem sido um importante espaço para discussões políticas entre os jovens, que defendem seus ideais e a busca por direitos. Além disso, as crescentes ondas de protestos fazem com que seus apelos tenham a chance de serem ouvidos. Portanto, a votação é só mais uma forma de participação da juventude, embora seja a mais importante. Afinal, como membro de uma sociedade, eles têm responsabilidades sobre os rumos que ela vai tomar.

Entretanto, o que foi dito anteriormente se limita a menor quantidade de jovens. O fato é que tem crescido visivelmente o número de desinteressados. Toda a sociedade tem partilhado certa descrença pela política, e consequentemente isso vem afetando a participação do jovem. Uma prova disso é a quantidade de adolescentes que não votam enquanto não forem obrigados, e essa renúncia à prática de um direito mostra o grau de frustração e desencanto do adolescente brasileiro pela política.

Fica claro, portanto, que como o futuro do país, a falta de interesse dos mesmos não pode continuar. Por isso, as discussões sobre política não devem se restringir somente as redes sociais. Deve se tornar um hábito das famílias e amigos, de forma saudável. (Re)Estimulando assim não só os jovens, mas a sociedade como um todo. Além disso, as instituições de ensino devem promover palestras e debates sobre a importância da participação política dos jovens, de forma consciente e crítica, para que a criação de uma nação melhor e mais justa seja alcançada.