TEMA: Discriminação nas escolas brasileiras

Desrespeito, violência e morte são consequências de um ato praticado pelo homem através dos séculos: a intolerância. Mesmo com exemplos extremamente repugnáveis como a escravidão e o holocausto, o ser humano persiste em discriminar e condenar aqueles diferentes de sua condição, seja ela física, social ou intelectual. Embora haja demasiado acesso à informação, as marcas da ignorância são vistas até os dias atuais.

Em meio ao século XVII, a tolerância conhecida hoje em dia começa a ser tecida. John Locke, precursor do iluminismo, defende os direitos do indivíduo nos quais, nenhum ser humano é capaz de torturar o outro por causa da religião. Atualmente, a falta de respeito com o próximo, muitas vezes, resulta em violência. O público homossexual é alvo de grande discriminação e agressões psicológicas. Na faixa etária de 15 a 29 anos, as estatísticas só aumentam, mesmo que pela Constituição, cada indivíduo tenha como direitos invioláveis a igualdade, a liberdade, a vida e a segurança.

Os direitos universais do homem, estabelecidos pela ONU após a Segunda Guerra Mundial, também ratificam a liberdade e a igualdade de direitos. Respeitar a opção e condição de cada um é um dever de todos. A pluralidade é comum a raça humana, mas ainda assim somos configurados numa sociedade que possui mecanismos atenuantes das diferenças.Caso esses sejam ignorados, permite-se uma acepção desenfreada de qualquer julgamento e inferiorização do outro. Em paralelo a essa conduta, o Estado deve inserir maiores políticas de inclusão e de fiscalização ao descumprimento dos direitos.

Nesse meio de construção do indivíduo, a escola desempenha papel fundamental. Promover debates a cerca do tema com o fim de esclarecer e desenvolver o assunto na mente dos estudantes é um dos primeiros passos para sanar a ignorância presente na sociedade e aumentar a tolerância entre os homens.