TEMA: DISCRIMINAÇÃO CONTRA O NEGRO

Segundo a Constituição Brasileira, todas as pessoas humanas são iguais e todas detém os mesmos direitos perante a lei  e a sociedade. Há no Brasil uma grande discriminação e preconceito contra o negro, principalmente, os de comunidades carentes, partindo não somente da população branca, mas também do próprio negro com preconceito velado.
         Segundo o IBGE, 50% da população brasileira é negra, entretanto, mesmo com este fato, existe uma grande discriminação com esta população afrodescendente, sobretudo, com os negros de comunidades com alto índice de vulnerabilidade social. Hoje, é muito comum assistir em telejornais jovens negros da favela sendo presos e agredidos moralmente e fisicamente por policiais, geralmente, brancos, muitas das vezes, são apenas trabalhadores que são suspeitos de serem criminosos, justamente, pela sua cor da pele.
         O índice de violência no Brasil inteiro está alto, principalmente nas periferias, seja pela criminalidade, seja pela drogadição. Grande parte da população carcerária no Brasil é negra e de bairros carentes, isto reflete a falta de estrutura social e educacional desta Federação. Falta de estrutura das famílias destes locais, a falta de opções de atividades culturais, educacionais e sociais para  estas pessoas, principalmente, as crianças e adolescentes, fazem com que tenham contato com a criminalidade muito cedo, pois é nessa fase da vida que são abordadas por traficantes.
       Há preconceito velado por parte do próprio negro, isso decorrência da cultura de nossa sociedade, onde eles não assumem a sua cor, normalmente, ao invés de negros dizem que são morenos, mulatos, etc. negando sua ancestralidade. Isto é reflexo da falta de conhecimento de sua própria história, mesmo com a criação de Lei 10.639/2003, que trata do ensino da história da África nas escolas, há ainda um grande déficit destes conhecimentos.
          Portanto, como medidas reparadoras para estes problemas a curto prazo, é preciso a conscientização da população, incluindo negros, que cor de pele não é sinônimo de criminalidade ou de algo ruim. É preciso, também a criação de políticas públicas que atendam as necessidades desta parcela da sociedade que tem problemas gravíssimos como, a falta de educação de qualidade, falta de segurança e estabilidade familiar.