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A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira - ENEM 2015 - Corrijam, por favor

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Mensagem  thiagowof Qua Nov 11, 2015 6:44 pm

Tendo em vista o crescente número de casos de violência doméstica contra a mulher no Brasil, foi instituída, em 2006, a Lei Maria da Penha. Apesar de sua importância, tal lei não foi suficiente para frear as agressões contra a mulher, visto que isso é consequência de uma cultura em que elas são inferiorizadas e, muitas vezes, tidas como objetos. Também nesse sentido, é necessário notar o risco e o medo que as mulheres sofrem nos espaços públicos, onde são constantes vítimas da violência.
     De acordo com Simone de Beauvoir – filósofa francesa –, “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Nesse sentido, os papéis dados a homens e mulheres na sociedade é uma questão sócio-cultural. Com isso, a violência contra elas é consequência de uma cultura que, durante anos, naturalizou que mulheres fossem tidas como propriedade e não tivessem voz para reclamar direitos. Dessa forma, assim como, no século XX, a Lei Seca não bastou, por si só, para banir o hábito cultural de consumo de álcool nos Estados Unidos, a Lei Maria da Penha não conseguiu combater a violência doméstica contra a mulher.
     Além disso, é necessário notar que a questão cultural também gera problemas relacionados à violência contra a mulher em outros espaços que não o lar. Em 2015, por exemplo, a mídia brasileira fez uma série de denúncias sobre casos em que indivíduos tentam o contato sexual com uma mulher (sem o consentimento dela), em ônibus, trens e metrôs, sendo que filmam isso e, depois, compartilham em grupos nas redes sociais. Assim, as mulheres são, ao mesmo tempo, vítimas de dois tipos de violência: a sexual e a moral. Isso ocorre, principalmente, porque os agressores não reconhecem os direitos de suas vítimas, ou seja, acreditam que elas não têm o direito a dizer “pare” e ser respeitada, ou de mover-se pela cidade em plena segurança.
     Portanto, na sociedade brasileira, é necessária a ação de um conjunto de agentes para pôr fim à violência contra a mulher. Assim, a escola – enquanto principal ator das transformações sociais – deve propor debates que desnaturalizem a violência sobre a mulher. Além disso, a mídia deve promover campanhas que conscientizem a sociedade quanto a essência dos direitos humanos – direito a ter direitos sem nenhum tipo de distinção. Por fim, o Poder Legislativo deve criar leis específicas que criminalizem a violência e assédio contra as mulheres nos espaços públicos. Dessa forma, a mulher terá a plena garantia de segurança.


Última edição por thiagowof em Sáb Nov 14, 2015 10:13 am, editado 1 vez(es)

thiagowof

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Mensagem  thiagowof Sáb Nov 14, 2015 10:12 am

Corrijam, por favor! Sad

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Mensagem  LuhFurlan Sáb Nov 14, 2015 10:52 am

Tendo em vista o crescente número de casos de violência doméstica contra a mulher no Brasil, foi instituída, em 2006, a Lei Maria da Penha. Apesar de sua importância, tal lei não foi suficiente para frear as agressões contra a mulher, visto que isso é consequência de uma cultura em que elas são inferiorizadas e, muitas vezes, tidas como objetos. Também nesse sentido, é necessário notar o risco e o medo que as mulheres sofrem nos espaços públicos, onde são constantes vítimas da violência.
De acordo com Simone de Beauvoir – filósofa francesa –, “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Nesse sentido, os papéis dados a homens e mulheres na sociedade é uma questão sócio-cultural. Com isso, a violência contra elas é consequência de uma cultura que, durante anos, naturalizou que mulheres fossem tidas como propriedade e não tivessem voz para reclamar direitos. Dessa forma, assim como, no século XX, a Lei Seca não bastou, por si só, para banir o hábito cultural de consumo de álcool nos Estados Unidos, a Lei Maria da Penha não conseguiu combater a violência doméstica contra a mulher.
Além disso, é necessário notar que a questão cultural também gera problemas relacionados à violência contra a mulher em outros espaços que não o lar. Em 2015, por exemplo, a mídia brasileira fez uma série de denúncias sobre casos em que indivíduos tentam o contato sexual com uma mulher (sem o consentimento dela), em ônibus, trens e metrôs, sendo que filmam isso e, depois, compartilham em grupos nas redes sociais. Assim, as mulheres são, ao mesmo tempo, vítimas de dois tipos de violência: a sexual e a moral. Isso ocorre, principalmente, porque os agressores não reconhecem os direitos de suas vítimas, ou seja, acreditam que elas não têm o direito a dizer “pare” e ser respeitada, ou de mover-se pela cidade em plena segurança.
Portanto, na sociedade brasileira, é necessária a ação de um conjunto de agentes para pôr fim à violência contra a mulher. Assim, a escola – enquanto principal ator das transformações sociais – deve propor debates que desnaturalizem a violência sobre a mulher. Além disso, a mídia deve promover campanhas que conscientizem a sociedade quanto a essência dos direitos humanos – direito a ter direitos sem nenhum tipo de distinção. Por fim, o Poder Legislativo deve criar leis específicas que criminalizem a violência e assédio contra as mulheres nos espaços públicos. Dessa forma, a mulher terá a plena garantia de segurança.

CORREÇÃO NÃO OFICIAL - Opinião

Bem, primeiro gostaria de elogiar o conteúdo do seu texto. Muito bem organizado e extremamente forte de argumento. Você citou casos ocorridos em 2015, a Lei Maria da Penha e Simone de Beauvoir, o que mostra que você tem capacidade de argumentar fortemente o texto e está a par dos acontecidos, que é o que ENEM quer que provem mesmo. Só alguns detalhes: você repetiu muitas vezes a palavra "mulher", você poderia ter colocado "sexo feminino", "gênero feminino", etc. Algumas repetições acontecem, mas seria melhor evitar, justamente para deixar o texto mais bonito do que já está. Vai conseguir uma nota excelente, tenho certeza, parabéns! Smile

Isso = seria melhor evitar colocar "isso", porque é muito casual, não pertence á um espaço na dissertação;
Contra elas = deveria ter colocado com uma expressão mais formal, como "violência sofrida por elas", por exemplo;
Consequência de uma cultura = você citou nos dois primeiros parágrafos a mesma expressão, "consequência de uma cultura", o que na minha opinião não é legal se é possível trocar por novas expressões;
Além disso = você usou duas vezes o "além disso" quando você poderia ter usado, por exemplo, "não bastando" ou outros sinônimos;
Mulher/Mulheres = entendo que é difícil arrumar outros sinônimos, mas "sexo feminino", "gênero feminino" poderiam ter sido postos algumas vezes no lugar de "mulheres";
Ser respeitada = no caso, é plural, porque você ligou o "ser respeitada" com as vítimas dos agressores, logo, se você usou plural no início da frase, o sujeito tem de estar no plural também: "creditam que elas não têm o direito a dizer “pare” e SEREM RESPEITADAS";
Sociedade = repetitivo, duas vezes no mesmo parágrafo;
Direito a ter direitos = para uma dissertação, pareceu mais figura de linguagem, o que não é recomendado;

C1: Domínio da Linguagem Formal: 180
C2: Compreensão da Proposta: 200
C3: Organização de Argumentos/Fatos: 200
C4: Domínio dos Mecanismos Linguísticos: 190
C5: Proposta de Solução: 160


Total: 930 Smile *considere que sou uma estudante

LuhFurlan

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