Enem: Persistência da violência contra as mulheres
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Enem: Persistência da violência contra as mulheres
Desmoralização, preconceito e violência
[justify]Clarice Lispector, Cora Coralina, princesa Isabel, Chica da Silva são algumas das poucas mulheres que têm reconhecimento por parte de suas influências, seja culturalmente, seja historicamente na sociedade brasileira. Sociedade esta, que desde o período Colonial, prima pelo machismo desenfreado e opressor em relação às mulheres, estereotipando-as como frágeis e dependentes. Dos senhores de engenho até os dias atuais, as estruturas de poderes tanto políticos quanto sociais, foram estritamente masculinas; às mulheres, por sua vez, lhes coube viver para e com os homens. Assim, vê-se que é desse preconceito excludente que vem a origem de todos os tipos de violência contra a mulher, da física á psicológica e, sobretudo, a violência moral.
A violência moral, por certo, é o alicerce de todas as outras. É por meio dela que a sociedade holisticamente oprime a mulher, reificando-a. É essa violência que persiste de modo coercivo por meio da mídia, a qual faz da mulher objeto de consumo; por meio das estruturas de trabalho, na quais, muitas vezes, a mulher é considerada incapaz só por causa do seu gênero. Os números alarmantes de violência física (51,68%) e psicológica (31,81%) derivam dessa desmoralização midiática e desse preconceito de gênero, nos quais a mulher se vê acorrentada.
Portanto, a desmoralização e preconceito fomentam opiniões que defendem, por exemplo, que o estupro é culpa da própria mulher; ou que uma mulher não possa ser cientista, filósofa, escritora de renome como Marie Curie, Hannah Arendt e Virgínia Woolf, respectivamente.
Por conseguinte, observa-se que somente desconstruindo a cultura de desmoralização e preconceito de gênero está-se combatendo a violência, e isso pode ser feito por meio de incentivos sociais, permitindo a maior participação das mulheres em espaços antes dominados pelos homens, como em cargos políticos (via cotas), ou, até mesmo no esporte, como no futebol, havendo maior patrocínio, por exemplo. Assim, será feita a verdadeira imagem social da mulher que de frágil Afrodite passará a ser de guerreira Amazonas.[justify]
[justify]Clarice Lispector, Cora Coralina, princesa Isabel, Chica da Silva são algumas das poucas mulheres que têm reconhecimento por parte de suas influências, seja culturalmente, seja historicamente na sociedade brasileira. Sociedade esta, que desde o período Colonial, prima pelo machismo desenfreado e opressor em relação às mulheres, estereotipando-as como frágeis e dependentes. Dos senhores de engenho até os dias atuais, as estruturas de poderes tanto políticos quanto sociais, foram estritamente masculinas; às mulheres, por sua vez, lhes coube viver para e com os homens. Assim, vê-se que é desse preconceito excludente que vem a origem de todos os tipos de violência contra a mulher, da física á psicológica e, sobretudo, a violência moral.
A violência moral, por certo, é o alicerce de todas as outras. É por meio dela que a sociedade holisticamente oprime a mulher, reificando-a. É essa violência que persiste de modo coercivo por meio da mídia, a qual faz da mulher objeto de consumo; por meio das estruturas de trabalho, na quais, muitas vezes, a mulher é considerada incapaz só por causa do seu gênero. Os números alarmantes de violência física (51,68%) e psicológica (31,81%) derivam dessa desmoralização midiática e desse preconceito de gênero, nos quais a mulher se vê acorrentada.
Portanto, a desmoralização e preconceito fomentam opiniões que defendem, por exemplo, que o estupro é culpa da própria mulher; ou que uma mulher não possa ser cientista, filósofa, escritora de renome como Marie Curie, Hannah Arendt e Virgínia Woolf, respectivamente.
Por conseguinte, observa-se que somente desconstruindo a cultura de desmoralização e preconceito de gênero está-se combatendo a violência, e isso pode ser feito por meio de incentivos sociais, permitindo a maior participação das mulheres em espaços antes dominados pelos homens, como em cargos políticos (via cotas), ou, até mesmo no esporte, como no futebol, havendo maior patrocínio, por exemplo. Assim, será feita a verdadeira imagem social da mulher que de frágil Afrodite passará a ser de guerreira Amazonas.[justify]
Thales Ct- Mensagens : 4
Pontos : 8
Data de inscrição : 29/10/2015
Por favor, coomentem e corrijam. Muito Grato
Thales Ct escreveu:Desmoralização, preconceito e violência
[justify]Clarice Lispector, Cora Coralina, princesa Isabel, Chica da Silva são algumas das poucas mulheres que têm reconhecimento por parte de suas influências, seja culturalmente, seja historicamente na sociedade brasileira. Sociedade esta, que desde o período Colonial, prima pelo machismo desenfreado e opressor em relação às mulheres, estereotipando-as como frágeis e dependentes. Dos senhores de engenho até os dias atuais, as estruturas de poderes tanto políticos quanto sociais, foram estritamente masculinas; às mulheres, por sua vez, lhes coube viver para e com os homens. Assim, vê-se que é desse preconceito excludente que vem a origem de todos os tipos de violência contra a mulher, da física á psicológica e, sobretudo, a violência moral.
A violência moral, por certo, é o alicerce de todas as outras. É por meio dela que a sociedade holisticamente oprime a mulher, reificando-a. É essa violência que persiste de modo coercivo por meio da mídia, a qual faz da mulher objeto de consumo; por meio das estruturas de trabalho, na quais, muitas vezes, a mulher é considerada incapaz só por causa do seu gênero. Os números alarmantes de violência física (51,68%) e psicológica (31,81%) derivam dessa desmoralização midiática e desse preconceito de gênero, nos quais a mulher se vê acorrentada.
Portanto, a desmoralização e preconceito fomentam opiniões que defendem, por exemplo, que o estupro é culpa da própria mulher; ou que uma mulher não possa ser cientista, filósofa, escritora de renome como Marie Curie, Hannah Arendt e Virgínia Woolf, respectivamente.
Por conseguinte, observa-se que somente desconstruindo a cultura de desmoralização e preconceito de gênero está-se combatendo a violência, e isso pode ser feito por meio de incentivos sociais, permitindo a maior participação das mulheres em espaços antes dominados pelos homens, como em cargos políticos (via cotas), ou, até mesmo no esporte, como no futebol, havendo maior patrocínio, por exemplo. Assim, será feita a verdadeira imagem social da mulher que de frágil Afrodite passará a ser de guerreira Amazonas.[justify]
Thales Ct- Mensagens : 4
Pontos : 8
Data de inscrição : 29/10/2015
Enem: Persistência da violência contra as mulheres na sociedade brasileira. Por favor, comentem e corrijam
Thales Ct escreveu:Thales Ct escreveu:Desmoralização, preconceito e violência
[justify]Clarice Lispector, Cora Coralina, princesa Isabel, Chica da Silva são algumas das poucas mulheres que têm reconhecimento por parte de suas influências, seja culturalmente, seja historicamente na sociedade brasileira. Sociedade esta, que desde o período Colonial, prima pelo machismo desenfreado e opressor em relação às mulheres, estereotipando-as como frágeis e dependentes. Dos senhores de engenho até os dias atuais, as estruturas de poderes tanto políticos quanto sociais, foram estritamente masculinas; às mulheres, por sua vez, lhes coube viver para e com os homens. Assim, vê-se que é desse preconceito excludente que vem a origem de todos os tipos de violência contra a mulher, da física á psicológica e, sobretudo, a violência moral.
A violência moral, por certo, é o alicerce de todas as outras. É por meio dela que a sociedade holisticamente oprime a mulher, reificando-a. É essa violência que persiste de modo coercivo por meio da mídia, a qual faz da mulher objeto de consumo; por meio das estruturas de trabalho, na quais, muitas vezes, a mulher é considerada incapaz só por causa do seu gênero. Os números alarmantes de violência física (51,68%) e psicológica (31,81%) derivam dessa desmoralização midiática e desse preconceito de gênero, nos quais a mulher se vê acorrentada.
Portanto, a desmoralização e preconceito fomentam opiniões que defendem, por exemplo, que o estupro é culpa da própria mulher; ou que uma mulher não possa ser cientista, filósofa, escritora de renome como Marie Curie, Hannah Arendt e Virgínia Woolf, respectivamente.
Por conseguinte, observa-se que somente desconstruindo a cultura de desmoralização e preconceito de gênero está-se combatendo a violência, e isso pode ser feito por meio de incentivos sociais, permitindo a maior participação das mulheres em espaços antes dominados pelos homens, como em cargos políticos (via cotas), ou, até mesmo no esporte, como no futebol, havendo maior patrocínio, por exemplo. Assim, será feita a verdadeira imagem social da mulher que de frágil Afrodite passará a ser de guerreira Amazonas.[justify]
Thales Ct- Mensagens : 4
Pontos : 8
Data de inscrição : 29/10/2015
Re: Enem: Persistência da violência contra as mulheres
C1: 160Thales Ct escreveu:Desmoralização, preconceito e violênciaClarice Lispector, Cora Coralina, princesa Isabel, Chica da Silva são algumas das poucas mulheres que têm reconhecimento por parte de suas influências, seja culturalmente, seja historicamente na sociedade brasileira. Sociedade esta, que desde o período Colonial, prima pelo machismo desenfreado e opressor em relação às mulheres, estereotipando-as como frágeis e dependentes. Dos senhores de engenho até os dias atuais, as estruturas de poderes tanto políticos quanto sociais, foram estritamente masculinas; às mulheres, por sua vez, lhes coube viver para e com os homens. Assim, vê-se que é desse preconceito excludente que vem a origem de todos os tipos de violência contra a mulher, da física á psicológica e, sobretudo, a violência moral.A violência moral, por certo, é o alicerce de todas as outras. É por meio dela que a sociedade holisticamente oprime a mulher, reificando-a. É essa violência que persiste de modo coercivo por meio da mídia, a qual faz da mulher objeto de consumo; por meio das estruturas de trabalho, na quais, muitas vezes, a mulher é considerada incapaz só por causa do seu gênero. Os números alarmantes de violência física (51,68%) e psicológica (31,81%) derivam dessa desmoralização midiática e desse preconceito de gênero, nos quais a mulher se vê acorrentada.Portanto, a desmoralização e preconceito fomentam opiniões que defendem, por exemplo, que o estupro é culpa da própria mulher; ou que uma mulher não possa ser cientista, filósofa, escritora de renome como Marie Curie, Hannah Arendt e Virgínia Woolf, respectivamente.Por conseguinte, observa-se que somente desconstruindo a cultura de desmoralização e preconceito de gênero está-se combatendo a violência, e isso pode ser feito por meio de incentivos sociais, permitindo a maior participação das mulheres em espaços antes dominados pelos homens, como em cargos políticos (via cotas), ou, até mesmo no esporte, como no futebol, havendo maior patrocínio, por exemplo. Assim, será feita a verdadeira imagem social da mulher que de frágil Afrodite passará a ser de guerreira Amazonas.
C2: 160
C3: 160
C4: 120
C5: 160
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