A legalização da maconha

Em uma sociedade existem problemas, uma vez que as pessoas pensam diferentemente, mas para resolver esses conflitos contamos com a ação da justiça. Com a maconha ocorre o oposto, pois há uma década existe um impasse de como solucionar a questão. É necessário saber qual passo deve ser dado: discriminalizar ou legalizar a droga?
Ao definirmos o termo discriminalizar, o sentido está voltado para um comportamento que atinge o social e a palavra legalizar está baseada em um objeto, neste caso a droga. Na verdade, seria adequado usar a palavra legalizar, pois de o objeto deriva as mazelas sociais, ou seja, a violência e o tráfico.
É evidente os danos causados pelo uso da maconha, uma droga que age no sistema nervoso e altera o comportamento e com o tempo ocorre a dependência gerada pela perda do efeito da mesma. Com a necessidade cada vez maior de usar a droga, os indivíduos não medem esforços para adquiri-la com o potencial emprego da violência.
Normalmente as pessoas mais acometidas pelo vício da maconha são os jovens, pois estes se encontram em um período de transição marcado por incertezas, instabilidade emocional, fatores que propiciam o possível uso de entorpecentes.
Enfim, seguir o exemplo de legalizar do Uruguai é apenas um passo, visto que assim estabelecer-se-ia uma estimativa de quantas pessoas deveriam ser convencidas a tratarem-se em clínicas, pois o vício que vivenciam é uma doença. O Estado assumiria assim como Zilda Arns o papel de intermediador e derrubaria o muro de Berlim que existe entre os usuários e a sociedade.