Geração Smartphone: Os efeitos dessa tecnologia no cotidiano do jovem brasileiro.

Lucas Qui Jun 11, 2015 2:38 pm

Crianças brincando com tablets e adolescentes hipnotizados por uma tela de celular tornaram-se cenas comuns no cotidiano brasileiro. Essas são algumas das marcas da nova geração – afetada pela modernização da internet e dos telefones celulares – que vêm causando desconfiança entre educadores no país. Pois, apesar de ser apenas uma variável cultural, ela está afetando outras esferas da sociedade, requerendo não apenas uma discussão sobre os efeitos, mas também uma adequação à nova realidade.

Segundo o IBOPE, de 2007 a 2012, a posse de smartphones entre os jovens cresceu mais de vinte por cento, e o uso do mesmo para acessar a internet mais que dobrou. Isso mostra uma preocupação maior da sociedade em dinamizar suas relações e facilitar o acesso à informação. De fato, é necessário que evoluamos, mas observando as consequências do processo.

Por se tratar de um mundo na palma das mãos, é válido ressaltar as influências desses dispositivos no comportamento de quem é desprovido de um raciocínio crítico sobre o mundo à sua volta – as crianças. Na maioria das vezes, a curiosidade leva os pequenos a trocarem as brincadeiras coletivas pela ânsia de mexer no aparelho. Em longo prazo, se não tratado, isso pode levar o individuo a dependência e acarretar em sérios problemas de saúde – como o sedentarismo e o isolamento social.

Nesse sentido, é importante, ainda, levar em consideração o produto dessa dependência entre os jovens no processo educacional: a maioria dos alunos sente maior atração pelo celular do que pela aula. Segundo a psicóloga Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, o modelo de escola atual parou no século 19 – onde os professores eram a fonte de conhecimento dos alunos – ratificando a ideia de que grande parte desse desinteresse se deve ao atraso no sistema de ensino.

Fica claro, portanto, que devemos estar sempre debatendo sobre as inovações tecnológicas, buscando adaptar favoravelmente seus efeitos à nossa realidade e reduzir os impactos desfavoráveis. Assim sendo, cabe às escolas – contando com o apoio do governo – mudarem sua didática, adotando o uso de aplicativos e inovarem em equipamentos – como a lousa digital – promovendo maior interatividade e dinamismo nas aulas. Além disso, resta às famílias a tarefa de impor limites e orientar seus filhos em tarefas saudáveis. Dessa forma, futuramente, poderemos nos orgulhar dessa geração smartphone.

Se alguém puder apontar qualquer erro, agradeço. Wink

carvalho19 Qui Jun 11, 2015 4:38 pm

Olá Lucas R.,

Voce escreve muito bem e é sempre muito bom ler os seus textos. Eu encontrei alguns erros na sua redação, segue abaixo.

Linha 18 - "... mudarem sua didática, adotando o uso de aplicativos e inovarem [inovando] em equipamentos – como a lousa digital – promovendo maior ... "

Linha 20 - "... Dessa forma, futuramente, poderemos nos [poderemos é 1° pessoa do plural do futuro do presente do indicativo, no caso, deverá ser substituído por "podê-lo-ão"] orgulhar dessa geração smartphone. "

Conclusão - "Fica claro, portanto, que devemos estar sempre debatendo sobre as inovações tecnológicas, buscando adaptar favoravelmente seus efeitos à nossa realidade e reduzir os impactos desfavoráveis. Assim sendo, cabe às escolas – contando com o apoio do governo – mudarem sua didática, adotando o uso de aplicativos e inovarem em equipamentos – como a lousa digital – promovendo maior interatividade e dinamismo nas aulas. Além disso, resta às famílias a tarefa de impor limites e orientar seus filhos em tarefas saudáveis. Dessa forma, futuramente, poderemos nos orgulhar dessa geração smartphone.
[ Sua conclusão poderia ficar melhor se fosse direcionada com maior intensidade ao tema central. Quando se lê o último parágrafo, não se consegue entender como o problema foi solucionado ]

Espero ter ajudado.
Abraços.

Lucas Qui Jun 11, 2015 10:55 pm

Show, carvalho19!
Muito obrigado mais uma vez. Ajudou bastante.
Relendo a conclusão, realmente, percebo que ela poderia ter ficado melhor.
Abraço!

Lucas Sex Jun 12, 2015 12:34 am

Bom, pra contribuir de alguma outra maneira, reescrevi a redação. Desta vez, acatei reflexões de carvalho19 e acredito ter trabalho mais a conclusão.

Crianças brincando com tablets e adolescentes hipnotizados por uma tela de celular tornaram-se cenas comuns no cotidiano brasileiro. Essas são algumas das marcas da nova geração – afetada pela modernização da internet e dos telefones celulares – que vêm causando desconfiança entre educadores no país. Pois, apesar de ser apenas uma variável cultural, ela está afetando outras esferas sociais, requerendo não apenas uma discussão sobre os efeitos, mas também uma adequação à nova realidade.

Segundo o IBOPE, de 2007 a 2012, a posse de smartphones entre os jovens cresceu mais de vinte por cento, e o uso do mesmo para acessar a internet mais que dobrou. Isso mostra uma preocupação maior da sociedade em dinamizar suas relações e facilitar o acesso à informação. De fato, é necessário que evoluamos, mas observando as consequências do processo.

Por se tratar de um mundo na palma das mãos, é válido ressaltar as influências desses dispositivos no comportamento de quem é desprovido de um raciocínio crítico sobre o mundo à sua volta – as crianças. Na maioria das vezes, a curiosidade leva os pequenos a trocarem as brincadeiras coletivas pela ânsia de manusear o aparelho. Em longo prazo, se não tratado, isso pode levar o individuo a dependência e acarretar sérios problemas de saúde – como o sedentarismo e o isolamento social.

Nesse sentido, é importante, ainda, levar em consideração o produto dessa dependência entre os jovens no processo educacional: a maioria dos alunos sente maior atração pelo celular do que pela aula. Segundo a psicóloga Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, o modelo de escola atual parou no século 19 – onde os professores eram a fonte de conhecimento dos alunos – ratificando a ideia de que grande parte desse desinteresse se deve ao atraso no sistema de ensino.

Fica claro, portanto, que devemos estar sempre debatendo sobre as inovações tecnológicas, buscando adaptar favoravelmente seus efeitos à nossa realidade e reduzir os impactos desfavoráveis. Assim sendo, cabe às escolas – contando com o apoio do governo – mudarem sua didática, por exemplo: utilizando aplicativos educativos nos celulares e inovando em equipamentos – como a lousa digital – promovendo maior interatividade e dinamismo nas aulas. Além disso, resta às famílias a tarefa de impor limites e orientar seus filhos em tarefas saudáveis – como a prática de esportes. Dessa forma, futuramente, a sociedade poderá orgulhar-se dessa geração smartphone.

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