O jovem e o culto ao corpo: o jovem vai à academia por causa da estética ou para ter um vida saudável

Hoje, vive-se um momento de culto exagerado ao corpo e à estética, tornando-se cada vez mais frequente na adolescência, constituindo um verdadeira obsessão. Esses rapazes e moças, geralmente, não medem as consequências para alcançarem seu objetivos, portanto, em decorrência dessa compulsão, seus corpos têm impactos negativos.
Entre as inúmeras doenças provocadas pela ditadura da beleza, existe a vigorexia, que é propiciada pelo uso exorbitante dos esteroides anabolizantes, os quais podem ter efeito colaterais graves, levando, inclusive à morte. Os adolescentes, geralmente, querem um corpo atlético em um curto prazo, assim utilizam essa droga, sem prescrição médica, por isso há diversos casos de jovens com baixa estatura, puberdade acelerada, tremores, entre outros. Então, a obcecação com o corpo e a aparência perfeita, causa várias enfermidades, se não tiver o acompanhamento clínico adequado.
A indústria da beleza tem um crescimento de poder demasiado, nos dias atuais, por exemplo, conforme a Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas, as cirurgias plásticas nos moçoilos e moçoilas de 14 a 18 anos aumentaram em 141% de 2008 a 2012, consoante o Instituto Data Popular, o número de academias aumentou 20 vezes em 10 anos e nunca venderam tanto cosméticos e produtos para emagrecer, apesar da crise econômica. Logo, quanto mais influência essa indústria ter, maior será a obsessão dos adolescentes pela excelência física, e, consequentemente, existirão mais enfermos.
É imprescindível, que haja investimentos em palestras em centro comunitários e educacionais,referente a modificação do corpo, de forma acelerada, sem acompanhamento de profissionais,e até onde a busca pelo físico perfeito pode ser prejudicial a saúde. Cabe ao governo, em parceira com ONGs, pressionar a mídia na mudança de padrões,para aumento da autonomia do ser humano, fazendo esta indústria perder o poder.