As transformações no modelo familiar
2 participantes
Página 1 de 1
As transformações no modelo familiar
Com o passar das décadas, o mundo sofreu diversas transformações sociais. Uma das entidades afetadas nesse processo foi a família. Antes, o modelo ideal era um homem, sua esposa e seus filhos. Entretanto, esse perfil já não é mais predominante.
Atualmente, a sociedade está menos conservadora e o divórcio, que antes era visto como tabu, é extremamente comum. Muitos casais separam-se e os filhos vão morar com apenas um dos pais. O mesmo ocorre quando um dos cônjuges falece. A ausência total ou o distanciamento de um dos responsáveis não deve ser vista como uma desestruturação familiar, já que as crianças também podem ser criadas adequadamente desse modo.
Outro modelo familiar que está se tornando cada vez mais frequente é o formado por um casal homoafetivo. Muitos invalidam-nos por não serem capazes de gerar um descendente biológico da forma tradicional. Entretanto, existem outros modos acessíveis de conseguir um filho. Há crianças e jovens de todas idades em orfanatos e homossexuais possuem permissão para adotá-los. Casais lésbicos também podem optar por inseminação artificial, um método que exige um pouco mais de capital, porém, é seguro e possui altos índices de sucesso. Aqueles que continuam conservadores a respeito desse perfil de família acreditam que a sexualidade das crianças pode ser influenciada pelos pais. Porém, é importante lembrar que elas terão contato com outros membros da família (tios, primos, avós) com quem podem se identificar e que a maioria dos homossexuais foram criados por casais héteros e, mesmo assim, não mudaram sua orientação sexual. Além disso, pesquisas mostram resultados extremamente positivos para indivíduos criados por pais do mesmo sexo.
Assim, observa-se que existem diversos modelos familiares e que todos são válidos. Para que o preconceito ainda existente a respeito do assunto seja exterminado, seria necessário a conscientização da sociedade por meio de projetos desenvolvidos pela mídia, apresentando dados e casos reais que ilustrem a criação de qualidade que pode ser oferecida por esses modelos. As escolas também devem dialogar com seus alunos, combatendo possíveis casos de bullying e ensinando os jovens a conviver e respeitar as diferenças.
Atualmente, a sociedade está menos conservadora e o divórcio, que antes era visto como tabu, é extremamente comum. Muitos casais separam-se e os filhos vão morar com apenas um dos pais. O mesmo ocorre quando um dos cônjuges falece. A ausência total ou o distanciamento de um dos responsáveis não deve ser vista como uma desestruturação familiar, já que as crianças também podem ser criadas adequadamente desse modo.
Outro modelo familiar que está se tornando cada vez mais frequente é o formado por um casal homoafetivo. Muitos invalidam-nos por não serem capazes de gerar um descendente biológico da forma tradicional. Entretanto, existem outros modos acessíveis de conseguir um filho. Há crianças e jovens de todas idades em orfanatos e homossexuais possuem permissão para adotá-los. Casais lésbicos também podem optar por inseminação artificial, um método que exige um pouco mais de capital, porém, é seguro e possui altos índices de sucesso. Aqueles que continuam conservadores a respeito desse perfil de família acreditam que a sexualidade das crianças pode ser influenciada pelos pais. Porém, é importante lembrar que elas terão contato com outros membros da família (tios, primos, avós) com quem podem se identificar e que a maioria dos homossexuais foram criados por casais héteros e, mesmo assim, não mudaram sua orientação sexual. Além disso, pesquisas mostram resultados extremamente positivos para indivíduos criados por pais do mesmo sexo.
Assim, observa-se que existem diversos modelos familiares e que todos são válidos. Para que o preconceito ainda existente a respeito do assunto seja exterminado, seria necessário a conscientização da sociedade por meio de projetos desenvolvidos pela mídia, apresentando dados e casos reais que ilustrem a criação de qualidade que pode ser oferecida por esses modelos. As escolas também devem dialogar com seus alunos, combatendo possíveis casos de bullying e ensinando os jovens a conviver e respeitar as diferenças.
rafarnb- Mensagens : 3
Pontos : 5
Data de inscrição : 04/06/2015
Revisão da redação
Olá Rafa-rnb,
Só existem algumas observações a serem destacadas.
( linha 2 ) " Entretanto, esse perfil já não é mais predominante. " - Acontece que o perfil familiar tradicional ainda é o mais predominante, visto que o numéro de homoafetivos no mundo é pequeno.
( linha 7 ) " Muitos invalidam -nos por não serem capazes de gerar um descendente biológico da forma tradicional." Aqui voce utilizou o termo "-nos" significando assim que voce faz parte deste grupo, dando a entender que voce descreve o que acontece com voce. Em um texto dissertativo voce deve ser impessoal, ou seja, não utilizar pronomes como "Eu" ou "Nós". Se por acaso, seu erro foi de concordância o ideal será trocar o termo "-nos" por "-lhes"
Fora essas duas observações uma coisa que faltou foi voce focar mais no problema-solução da redação.
Exemplo:
De como deveria ser:
Título: As transformações no modelo familiar
Falar sobre: As modificações que ocorreram na família
Solução: Apresentar uma solução para que o modelo familiar deixe de ser modificado.
O que voce fez:
Título: As transformações no modelo familiar
Falou sobre: 25% sobre o modelo familiar tradicional e quais modificações houveram, incluindo as formas com que a família torna-se desestruturada. 75% sobre casais homoafetivos, sobre o que acontece na sociedade e a relação entre pais e mães homoafetivos com seus respectivos filhos.
Solução: A solução que voce deu foi sobre casais homoafetivos, neste caso voce errou. Já que deveria ter dado uma solução para o problema da desestruturação familiar.
Espero ter ajudado, e lembre-se que sua redação só irá alcançar um bom nível se voce treinar.
Abraços.
Só existem algumas observações a serem destacadas.
( linha 2 ) " Entretanto, esse perfil já não é mais predominante. " - Acontece que o perfil familiar tradicional ainda é o mais predominante, visto que o numéro de homoafetivos no mundo é pequeno.
( linha 7 ) " Muitos invalidam -nos por não serem capazes de gerar um descendente biológico da forma tradicional." Aqui voce utilizou o termo "-nos" significando assim que voce faz parte deste grupo, dando a entender que voce descreve o que acontece com voce. Em um texto dissertativo voce deve ser impessoal, ou seja, não utilizar pronomes como "Eu" ou "Nós". Se por acaso, seu erro foi de concordância o ideal será trocar o termo "-nos" por "-lhes"
Fora essas duas observações uma coisa que faltou foi voce focar mais no problema-solução da redação.
Exemplo:
De como deveria ser:
Título: As transformações no modelo familiar
Falar sobre: As modificações que ocorreram na família
Solução: Apresentar uma solução para que o modelo familiar deixe de ser modificado.
O que voce fez:
Título: As transformações no modelo familiar
Falou sobre: 25% sobre o modelo familiar tradicional e quais modificações houveram, incluindo as formas com que a família torna-se desestruturada. 75% sobre casais homoafetivos, sobre o que acontece na sociedade e a relação entre pais e mães homoafetivos com seus respectivos filhos.
Solução: A solução que voce deu foi sobre casais homoafetivos, neste caso voce errou. Já que deveria ter dado uma solução para o problema da desestruturação familiar.
Espero ter ajudado, e lembre-se que sua redação só irá alcançar um bom nível se voce treinar.
Abraços.
carvalho19- Mensagens : 24
Pontos : 36
Data de inscrição : 03/06/2015
carvalho19
Olá, muito obrigada por suas observações! Só gostaria de esclarecer algumas coisas.
Quando eu disse "esse perfil já não é mais predominante", não quis dizer que existem mais casais homoafetivos do que heteronormativos. Minha intenção foi dizer que a família composta por homem, mulher e filhos não é mais predominante pois há pais solteiros, divorciados, crianças que moram com avós ou com outro tipo de responsável, etc. Talvez tenha sido equivocada nessa afirmação pois confesso que não pesquisei nenhum dado, usei apenas minhas experiencias.
Em relação ao "invalidam-nos", concordo que dá falsa impressão de que me incluo no grupo, porém apenas escrevi de acordo com a norma gramatical. Quando o verbo termina com "m", "ão" e "õe", altera-se o pronome oblíquo "os" para a sua variante "nos". Só poderia usar "lhes" se estivesse substituindo um objeto indireto, o que não foi o caso. Também acho uma regra estranha, porém, como é um texto dissertativo, devo segui-la.
Sobre o que eu precisava ter falado, concordo que deveria ter dado mais exemplos de modificações. Me foquei nos casais homossexuais pois é um assunto que possuo mais facilidade para discutir. Entretanto, nas soluções, preciso discordar com você. O objetivo da redação não era ver essas transformações de forma negativa e apresentar propostas para que elas não ocorram. Acredito que famílias fora do padrão devem existir sim e devem ser vistas de forma natural. O objetivo do texto era mostrar que todo tipo de modelo familiar é aceitável e que não deve existir preconceito perante eles. A proposta de solução não foi apenas para banalizar famílias de casais homoafetivos, mas sim todas as outras formas de família, pois já presenciei casos onde filhos de casais divorciados sofreram preconceito.
Enfim, obrigada por ter lido meu texto! Abraços
Quando eu disse "esse perfil já não é mais predominante", não quis dizer que existem mais casais homoafetivos do que heteronormativos. Minha intenção foi dizer que a família composta por homem, mulher e filhos não é mais predominante pois há pais solteiros, divorciados, crianças que moram com avós ou com outro tipo de responsável, etc. Talvez tenha sido equivocada nessa afirmação pois confesso que não pesquisei nenhum dado, usei apenas minhas experiencias.
Em relação ao "invalidam-nos", concordo que dá falsa impressão de que me incluo no grupo, porém apenas escrevi de acordo com a norma gramatical. Quando o verbo termina com "m", "ão" e "õe", altera-se o pronome oblíquo "os" para a sua variante "nos". Só poderia usar "lhes" se estivesse substituindo um objeto indireto, o que não foi o caso. Também acho uma regra estranha, porém, como é um texto dissertativo, devo segui-la.
Sobre o que eu precisava ter falado, concordo que deveria ter dado mais exemplos de modificações. Me foquei nos casais homossexuais pois é um assunto que possuo mais facilidade para discutir. Entretanto, nas soluções, preciso discordar com você. O objetivo da redação não era ver essas transformações de forma negativa e apresentar propostas para que elas não ocorram. Acredito que famílias fora do padrão devem existir sim e devem ser vistas de forma natural. O objetivo do texto era mostrar que todo tipo de modelo familiar é aceitável e que não deve existir preconceito perante eles. A proposta de solução não foi apenas para banalizar famílias de casais homoafetivos, mas sim todas as outras formas de família, pois já presenciei casos onde filhos de casais divorciados sofreram preconceito.
Enfim, obrigada por ter lido meu texto! Abraços
rafarnb- Mensagens : 3
Pontos : 5
Data de inscrição : 04/06/2015
Revisão da redação
Olá, tudo bom Rafanrb?
Quando voce diz que esse perfil já não é mais predominante, fica a dúvida se voce fala sobre casais homoafetivos e/ou famílias desestruturadas. É fato de que o modelo da família tradicional atualmente esteja entrando em cheque, mas mesmo se considerarmos que em " perfil " voce esteja incluindo casais que se separaram, pais solteiros e casais homoafetivos não iremos obter êxito em sua afirmação.
Já se nós fossemos analisar a quantidade de famílias existentes no mundo em comparação ao perfil acima criado não iria haver divergências sobre a quantidade de famílias tradicionais versus o perfil criado acima.
Apenas no Brasil 1 em cada 4 casais terminam o relacionamento com divórcio, ou seja 25% dos casais. Claro que ao redor do mundo essa variação é muito oscilante a ponto de eu não te dar uma certeza sobre isso. Mas como voce disse que escreveu através de uma realidade local não poderia dizer que voce está enganada, mas realidade local não é uma regra geral.
Exemplo: Aqui na minha cidade não é violenta, mas há alguns quilometros daqui na minha capital ( cerca de 81 km ) é muito violenta. Ou seja, seria errado dizer por exemplo que o meu estado é muito violento, a não ser que fizessemos uma pesquisa para analisar o índice de violência geral do estado.
Mas mesmo assim o que torna a família tradicional mais predominante do que os outros sub-grupos do perfil é o fato de que se analisarmos cuidadosamente observaremos:
1 - Casais tradicionais vs pais separados : Casais tradicionais vencem. ( O que torna essa afirmação verdadeira é o fato de que o número de casais tradicionais é maior do que os divorciados, e mesmo assim ainda temos uma reincidência da quantidade de casais que se separaram mas conseguiram se casar de novo e contruir outra família, ou que se separaram e não voltaram a se casar novamente mas mesmo assim conseguiram construir uma família )
2- Casais tradicionais vs casais homoafetivos: Casais tradicionais vencem. ( O número de homoafetivos é muito pequeno )
Em relação a "invalidam-nos" o erro continua o mesmo, já que o sentido que voce quer dar ao seu texto não inclui voce nele. Ou seja, a forma correta seria "invalidam-os". Nem "-nos" e nem "-lhes", tenho que me desculpar por passar a informação errada a voce não foi minha intenção, apenas me esqueci desta regra gramatical.
E no caso da sua conclusão eu me lembro de ter dito que era um exemplo e não uma regra geral. O que acontece, é que voce não necessariamente precisa apresentar um problema, mas sim um ponto de vista a qual deverá argumentar sobre ele no decorrer de seu texto. O que aconteceu no seu texto foi que voce se focou em um único exemplo de desestruturação familiar, e falou muito pouco sobre os outros exemplos. De forma que ao concluir sua redação voce deixou a entender que o preconceito fosse sobre os casais homoafetivos, devido ao fato de voce ter dado a maior parte de sua atenção a este tipo de caso, e outra coisa que entra em contradição na sua afirmação de que a intenção foi falar na sua conclusão sobre todos os casos como um todo é de que o leitor também irá pensar o mesmo pelo fato da maior parte ( cerca de 65% ) do preconceito ser dirigido a homossexuais e não a jovens que possuem pais separados ou qualquer outro assunto que vise preconceito sobre pais divorciados. Tanto é que quando voce fala em preconceito apenas duas coisas vem em nossa mente, questão de raça ou opção sexual. Curiosamente eu que sou filho de casal separado nunca sofri preconceito e nem vi alguém sofrendo bullyind devido a ser filho de pais separados. Se isto ocorrer deve ser em sua grande maioria em escolas onde as crianças possuam idade abaixo dos 10 anos e na maior parte dos casos este problema se é resolvido com apenas uma conversa entre pai/mãe e filho sobre o assunto ou até mesmo o tempo ( já que ninguém vai ficar pegando no pé dele após ele ter se tornado adolescente, ou ele não vai ficar para sempre com os mesmos alunos que praticam o bullying contra o mesmo, ou até mesmo a mudança de turma. Afinal, ninguém sai por aí dizendo que têm pais divorciados e mesmo se dissese o único bullynig que haveria seria chamar o mesmo de sem juízo e não de filho sem pai. A população já evolui muito em relação a esse assunto. ), ou seja, esse preconceito não será levado adiante ( acima dos 10 anos ) e se for seria um caso muito raro, geralmente o preconceito vem com o homossexualismo ou questões estéticas ou comportamentais. Talvez a única coisa ruim que aconteça é a falta da presença que um dos pais venha fazer ao seu filho e isso sim é muito mais importante do que o preconceito que raramente o aluno venha a sofrer na escola. Até por que os nanicos nem vão se importar se seu amiguinho tenha ou não os dois pais, mas a criança que não tem talvez sinta muito a falta deles, e talvez qualquer comentario venha a causar muito mas efeito quando se sente a falta do pai/mãe ( seria mais interessante voce falar sobre isso em sua redação ).
Ou seja, quando voce concluiu dizendo que o preconceito também se dirigia a filhos de pais separados me fez refletir sobre qual foi seu verdadeiro intuito ao redigir sua conclusão. Vendo que o termo "Bullying" assim como a maior parte de sua redação, foi dirigida a homoafetividade e ao preconceito dirigido a ela e não a filhos de pais separados em sua totalidade ou qualquer assunto que venha a falar sobre como evitar que os pais se divorciem ou haja de certa forma uma solução para o problema que os divorcios trazem, e também devido ao fato de que casais héteros separados não sofrem nenhum preconceito por estarem separados, e se por acaso os filhos sofrerem algum tipo de preconceito devido ao fato dos pais estarem separados essa quantidade é muito pequena quando analisamos a que tipo de público o preconceito sempre é direcionado, tornando o uso do termo "Bullying" quase que exclusivo aos homossexuais. E mesmo assim, voce nem citou em seu texto como os filhos de pais separados sofrem este preconceito ou citou quais eram as consequencias para o filho, o que inviabiliza o termo bullying como uma forma de representação total igualitária, dando assim a sua conclusão final um direcionamento quase que total à solução de problemas relacionados a homoafetividade.
Enquanto isso voce deveria redigir pensando mais no tema principal e não se focando apenas em um detalhe. Isso distorçe o real caminho que sua redação deveria tomar. Ou seja, exemplo é apenas exemplo.
Espero ter ajudado. Fico grato pelo contato.
Abraços.
Quando voce diz que esse perfil já não é mais predominante, fica a dúvida se voce fala sobre casais homoafetivos e/ou famílias desestruturadas. É fato de que o modelo da família tradicional atualmente esteja entrando em cheque, mas mesmo se considerarmos que em " perfil " voce esteja incluindo casais que se separaram, pais solteiros e casais homoafetivos não iremos obter êxito em sua afirmação.
Já se nós fossemos analisar a quantidade de famílias existentes no mundo em comparação ao perfil acima criado não iria haver divergências sobre a quantidade de famílias tradicionais versus o perfil criado acima.
Apenas no Brasil 1 em cada 4 casais terminam o relacionamento com divórcio, ou seja 25% dos casais. Claro que ao redor do mundo essa variação é muito oscilante a ponto de eu não te dar uma certeza sobre isso. Mas como voce disse que escreveu através de uma realidade local não poderia dizer que voce está enganada, mas realidade local não é uma regra geral.
Exemplo: Aqui na minha cidade não é violenta, mas há alguns quilometros daqui na minha capital ( cerca de 81 km ) é muito violenta. Ou seja, seria errado dizer por exemplo que o meu estado é muito violento, a não ser que fizessemos uma pesquisa para analisar o índice de violência geral do estado.
Mas mesmo assim o que torna a família tradicional mais predominante do que os outros sub-grupos do perfil é o fato de que se analisarmos cuidadosamente observaremos:
1 - Casais tradicionais vs pais separados : Casais tradicionais vencem. ( O que torna essa afirmação verdadeira é o fato de que o número de casais tradicionais é maior do que os divorciados, e mesmo assim ainda temos uma reincidência da quantidade de casais que se separaram mas conseguiram se casar de novo e contruir outra família, ou que se separaram e não voltaram a se casar novamente mas mesmo assim conseguiram construir uma família )
2- Casais tradicionais vs casais homoafetivos: Casais tradicionais vencem. ( O número de homoafetivos é muito pequeno )
Em relação a "invalidam-nos" o erro continua o mesmo, já que o sentido que voce quer dar ao seu texto não inclui voce nele. Ou seja, a forma correta seria "invalidam-os". Nem "-nos" e nem "-lhes", tenho que me desculpar por passar a informação errada a voce não foi minha intenção, apenas me esqueci desta regra gramatical.
E no caso da sua conclusão eu me lembro de ter dito que era um exemplo e não uma regra geral. O que acontece, é que voce não necessariamente precisa apresentar um problema, mas sim um ponto de vista a qual deverá argumentar sobre ele no decorrer de seu texto. O que aconteceu no seu texto foi que voce se focou em um único exemplo de desestruturação familiar, e falou muito pouco sobre os outros exemplos. De forma que ao concluir sua redação voce deixou a entender que o preconceito fosse sobre os casais homoafetivos, devido ao fato de voce ter dado a maior parte de sua atenção a este tipo de caso, e outra coisa que entra em contradição na sua afirmação de que a intenção foi falar na sua conclusão sobre todos os casos como um todo é de que o leitor também irá pensar o mesmo pelo fato da maior parte ( cerca de 65% ) do preconceito ser dirigido a homossexuais e não a jovens que possuem pais separados ou qualquer outro assunto que vise preconceito sobre pais divorciados. Tanto é que quando voce fala em preconceito apenas duas coisas vem em nossa mente, questão de raça ou opção sexual. Curiosamente eu que sou filho de casal separado nunca sofri preconceito e nem vi alguém sofrendo bullyind devido a ser filho de pais separados. Se isto ocorrer deve ser em sua grande maioria em escolas onde as crianças possuam idade abaixo dos 10 anos e na maior parte dos casos este problema se é resolvido com apenas uma conversa entre pai/mãe e filho sobre o assunto ou até mesmo o tempo ( já que ninguém vai ficar pegando no pé dele após ele ter se tornado adolescente, ou ele não vai ficar para sempre com os mesmos alunos que praticam o bullying contra o mesmo, ou até mesmo a mudança de turma. Afinal, ninguém sai por aí dizendo que têm pais divorciados e mesmo se dissese o único bullynig que haveria seria chamar o mesmo de sem juízo e não de filho sem pai. A população já evolui muito em relação a esse assunto. ), ou seja, esse preconceito não será levado adiante ( acima dos 10 anos ) e se for seria um caso muito raro, geralmente o preconceito vem com o homossexualismo ou questões estéticas ou comportamentais. Talvez a única coisa ruim que aconteça é a falta da presença que um dos pais venha fazer ao seu filho e isso sim é muito mais importante do que o preconceito que raramente o aluno venha a sofrer na escola. Até por que os nanicos nem vão se importar se seu amiguinho tenha ou não os dois pais, mas a criança que não tem talvez sinta muito a falta deles, e talvez qualquer comentario venha a causar muito mas efeito quando se sente a falta do pai/mãe ( seria mais interessante voce falar sobre isso em sua redação ).
Ou seja, quando voce concluiu dizendo que o preconceito também se dirigia a filhos de pais separados me fez refletir sobre qual foi seu verdadeiro intuito ao redigir sua conclusão. Vendo que o termo "Bullying" assim como a maior parte de sua redação, foi dirigida a homoafetividade e ao preconceito dirigido a ela e não a filhos de pais separados em sua totalidade ou qualquer assunto que venha a falar sobre como evitar que os pais se divorciem ou haja de certa forma uma solução para o problema que os divorcios trazem, e também devido ao fato de que casais héteros separados não sofrem nenhum preconceito por estarem separados, e se por acaso os filhos sofrerem algum tipo de preconceito devido ao fato dos pais estarem separados essa quantidade é muito pequena quando analisamos a que tipo de público o preconceito sempre é direcionado, tornando o uso do termo "Bullying" quase que exclusivo aos homossexuais. E mesmo assim, voce nem citou em seu texto como os filhos de pais separados sofrem este preconceito ou citou quais eram as consequencias para o filho, o que inviabiliza o termo bullying como uma forma de representação total igualitária, dando assim a sua conclusão final um direcionamento quase que total à solução de problemas relacionados a homoafetividade.
Enquanto isso voce deveria redigir pensando mais no tema principal e não se focando apenas em um detalhe. Isso distorçe o real caminho que sua redação deveria tomar. Ou seja, exemplo é apenas exemplo.
Espero ter ajudado. Fico grato pelo contato.
Abraços.
carvalho19- Mensagens : 24
Pontos : 36
Data de inscrição : 03/06/2015
Re: As transformações no modelo familiar
Olá novamente!
Muito obrigada por suas considerações e por reservar parte do seu tempo para isso!
Tomarei mais cuidado nas minhas próximas redações para que elas não deixem de ser interpretadas da forma que eu gostaria ou para que eu não desvie do foco. Realmente, me empolguei muito com o parágrafo a respeito dos homossexuais por ser um assunto que acho legal de ser discutido.
Enfim, é sempre bom ouvir críticas construtivas. Espero ainda encontrá-lo por aqui acompanhando meu progresso!
Abraços
Muito obrigada por suas considerações e por reservar parte do seu tempo para isso!
Tomarei mais cuidado nas minhas próximas redações para que elas não deixem de ser interpretadas da forma que eu gostaria ou para que eu não desvie do foco. Realmente, me empolguei muito com o parágrafo a respeito dos homossexuais por ser um assunto que acho legal de ser discutido.
Enfim, é sempre bom ouvir críticas construtivas. Espero ainda encontrá-lo por aqui acompanhando meu progresso!
Abraços
rafarnb- Mensagens : 3
Pontos : 5
Data de inscrição : 04/06/2015
Tópicos semelhantes
» Tema: O que as transformações da escrita revelam a respeito das transformações do homem?
» A nova formação familiar
» Alcoolismo: um problema familiar ou social
» tema "transformações provocadas pelo domínio da tecnologia"
» Enem 2002 O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?
» A nova formação familiar
» Alcoolismo: um problema familiar ou social
» tema "transformações provocadas pelo domínio da tecnologia"
» Enem 2002 O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos