Tema: Cultura do estupro, a culpa e da vítima?

Corte Invasivo

A faca afiada não é útil sem um bom manejo. Quando se corta uma carne, por exemplo, o açougueiro sabe a medida, a profundidade e o ponto da carne, fazendo desse animal em questão, um alimento para uma população faminta.
Nesse contexto, um estuprador, seja um homem ou uma mulher, é guiado pelas suas vontades sexuais e tem um poder de controle sob medida de como manejar essa pratica. Portanto, lidamos com um problema mundial onde culpabilizar á vítima se tornou uma questão polêmica na sociedade.
Quando colocamos em pauta o resultado de um estupro, vemos na vitima marcas psíquicas e físicas, assim como o corte carne, são situações irreversíveis na vida de uma pessoa, seja ela mulher, homem, ou até mesmo crianças. A invasão é tão alarmante que segundo o 7° anuário de Saúde Pública, o índice estupro brasileiro foi maior do que homicídios dolosos em 2012.
Vendo por esse lado, quando jogamos a vitima na boca da sociedade, a maior argumentação parte da ideia de que se a pessoa se expõe fisicamente ou não limita o horário de lazer deve ser abusada, ou seja, seguem o raciocínio de concordar com a violência em questão.
Não podemos ignorar a liberdade seja vestir ou lazer, e sim, focar em segurança publica como também no aculturamento dessa tradição de pensamentos, somente nesse segmento, conseguiremos trazer um pouco de humanidade e diminuir esse medo de ser livre.




Att. Renata.