O destaque da mulher no Brasil ao longo do tempo

Durante o Brasil Império os papéis impostos as mulheres pelas leis do Estado e da Igreja encontravam bastante resistência do restante da população. Essas eram tidas como incapazes e viviam a cuidar do lar e dos filhos. Pelo mundo a fora a brasileira era considerada preguiçosa e conservava-se ociosa o dia todo, todavia o que não se sabia na verdade era que essas “preguiçosas” sustentavam os pilares das casas dos senhores de engenho com a força de seu trabalho cotidiano e incessante.
No início do século XIX a população feminina do Brasil ainda era parcialmente analfabeta, pois as escolas não podiam ensiná-las a ler e a escrever. Foi já no final do Império que o acesso a educação lhes foi permitido e a partir de então muitos outros direitos foram alcançados como o ingresso ao ensino superior (mesmo sendo um caminho cheio de críticas) e o direito ao voto permitido durante o governo de Getúlio Vargas.
Atualmente o índice de mulheres na População Economicamente Ativa (PEA) tem crescido bastante devido ao seu nível de escolaridade e a sua notória competência. Ainda percebe-se, mesmo depois de tanto tempo, que existem desigualdades no mercado de trabalho entre os dois sexos, uma vez que os homens recebem salários mais altos mesmo tendo um nível de escolaridade inferior ao das mulheres e essas são mais demitidas do que os primeiros. A luta pela igualdade entre os gêneros vem resultando em importantes mudanças e uma delas pode ser observada no cenário da política brasileira, pela primeira vez na história de nosso país uma mulher ocupa o cargo da presidência. Não só na política como também no esporte com Marta, eleita cinco vezes a melhor jogadora do mundo, na literatura com Nélia Piñon, primeira mulher a ocupar o cargo da presidência da Academia Brasileira de Letras e muitas outras que de alguma forma se destacam na sociedade marxista em que vivemos.
Assim podemos notar que a mulher vem de todas as formas se encaixando nos níveis e padrões sociais do Brasil. Com toda a sua raça, continua lutando para alcançar condições de vida ainda mais satisfatórias, pois a violência ainda é um grande problema. Nota-se então, que não é de hoje a grande importância da presença feminina nos escalões de nossa cultura e que a luta pelo fim do preconceito continuará por muito tempo.