Desastres ambientais: qual o preço do desenvolvimento?

Desde 1500 com a colonização dos portugueses veio também a exploração intensa da terra no geral, mas não do mesmo modo que os índios faziam, esses que chegaram visavam somente o lucro e desenvolvimento. A ganância do homem contribui diretamente para acontecimentos desastrosos na natureza, como por exemplo as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, que deixou centenas de pessoas mortas ou feridas, e o local radioativo por mais de cem anos.
Essas práticas se intensificaram com o passar do tempo, e pode se dizer que no nosso mundo contemporâneo estamos fazendo cada vez mais crimes dolorosos na natureza. Extraímos os bens naturais sem controle, como se fossem um produto que não tem fim - mas tem - e os desastres que vem acontecendo são uma maneira de chamar atenção sobre nossos atos. O preço das nossas ações é pagado com um alto valor, risco para milhões de espécies , incluindo a nossa.
Quando exploramos a natureza de maneira imprudente, por exemplo: retirando muito mais do que precisamos, fazendo queimadas ou até mesmo jogando lixo nas ruas, estamos causando um desiquilíbrio ecológico muito grande em um ecossistema que levará milhões de anos para se recompor. Vivemos em um mundo onde o interesse econômico e de certa forma individualista, fala sempre mais alto.
"Toda ação gera um reação". Ao agirmos de forma inconsequente com o meio ambiente, estamos propiciando certamente para que ele reaja nos devolvendo com grandes tragédias, como aconteceu recentemente em Mariana, Minas Gerais. Para evitar mais desastres como esse, deve-se levar em conta que a natureza não vai conseguir se autorrenovar se continuarmos extraindo uma quantidade demasiadamente maior do que sua capacidade de regeneração, e por isso precisamos agir de forma consciente e extrair menos.
Devemos nos juntar na luta em prol da natureza e sermos os protagonistas dessa conscientização. Refletindo sobre nosso consumo exagerado e visando buscar - e aplicar- leis que amparem os bens naturais. Já ao Estado e as grandes empresas cabe a procura de meios para prevenção de desastres, extração com responsabilidade e a utilização dos planejamentos sustentáveis disponibilizados por instituições internacionais como a ONU. Dessa forma teremos um mundo melhor e mais saudável.