Corrupção: uma realidade brasileira.

Em uma sociedade inerte, onde a corrupção se tornou corriqueira, é natural que ocorram prejuízos sociais nos quais nela inseridos. Questões como o abuso do poder, os superfaturamentos e a ineficiência da justiça são características marcantes da política brasileira. No entanto, tendo em vista os diversos problemas, surge a pergunta: o que deve ser feito para reverter esta realidade, ou devemos esperar pelo jeitinho brasileiro?

Sobretudo, a acomodação das elites partidárias no poder, não é uma questão, originalmente, recente. Durante o governo de Getúlio, o abuso da posse foi evidente, pois este usou de fraudes para se manter no poder. Atualmente, embora a Lei da Ficha Limpa tenha sido criada, ainda são registrados as super faturas nos governos, por meio dos investimentos que são farsas embutidas nas construções de benefícios para a população, como hospitais, mas o capital gerado é bem acima do equivalente, ocorrendo, assim, manipulações nos cofres públicos.

De modo geral, a justiça no Brasil deve ser vista, principalmente, como um meio de solução à corrupção, mas em relação aos políticos que compõem a camada mais alta, esta não produz, praticamente, nenhum efeito, visto que, mesmo com escândalos muitos políticos saem impunes, ou em outros casos, as penas são minúsculas, problemas que a assola o Brasil até hoje.

Logo, mas que esperar pelo jeitinho brasileiro de resolver as situações, é preciso que haja campanhas informativas sobre o poder do voto quando usado para a escolha de candidatos sérios e comprometidos, através da internet e meios de comunicações. É importante, também, que a justiça do Brasil, esteja voltada, conscientemente, para a erradicação das compras de votos, abrindo uma central de atendimento para as denúncias de flagrantes, assim, tornando mais eficiente o fim da corrupção nos governos.