O trabalho infantil na realidade brasileira.

O trabalho escravo infantil é uma das principais mazelas da sociedade brasileira. Uma questão que há muito tempo deveria ter sido solucionada pelo estado, fato que não ocorreu. Cabe elencar três fatores primordiais para o ingresso dessas crianças no trabalho infantil: Nível educacional dos pais, renda familiar e falta de infraestrutura por parte do estado.
A maioria dos pais de crianças que exercem trabalho escravo não obteve ensino de qualidade, outrem nem a escola frequentaram, quando ouve a frequência não ocorreu à conclusão do ensino fundamental tão pouco médio. A falta de escolaridade ocasiona a não qualificação dos pais para o mercado de trabalhado reduzindo as oportunidades de melhores empregos.
Nesse sentido a baixa renda familiar leva ao precoce ingresso das crianças no mercado de trabalho, pois o pequeno salário que o pai de família recebe não supre as necessidades básicas da família, como a mãe precisa ficar em casa ou em determinados casos também trabalha, os filhos tornam-se uma alternativa no aumento da renda familiar.
A deficiência no setor educacional também é um fator que empurra essas crianças para o trabalho. As escolas não abarcam a quantidade de crianças da região levando à falta de vagas, quando há vagas, as salas de aulas estão totalmente lotadas com cadeiras quebradas e outros problemas estruturais. Ocasionando tanto a desistência por parte dos pais com das crianças.
A ausência escolar prejudica a criança tanto no seu crescimento intelectual, quanto profissional, levando há um ciclo vicioso de pobreza na família, seguido dos fatores elencados acima surge então o trabalho infantil. É, portanto de total importância, politicas que solucione os problemas relacionados ao trabalho infantil no Brasil.