As desigualdades econômicas e os movimentos sociais.

Um Brasil menos desigual
Todos sabem o quanto nosso país sofreu, por décadas, com altos índices de desigualdade social. Esquecida por aqueles que governavam o país, uma parcela mais pobre da população sofria com o descaso. Em favor dessa camada, surgiram movimentos sociais que culminaram em uma nova legislação. Muitos direitos, a partir disso, foram conquistados, sendo o mais emblemático deles, o acesso amplo à educação de nível superior àqueles com menores recursos financeiros.
Em nosso país, a Constituição Federal (CF/88) asseverou, como um de seus objetivos, a redução de desigualdades sociais. É fato que, na prática, convivemos ainda com problemas dessa ordem. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirmam que, mesmo tendo aumentado o poder aquisitivo do brasileiro, cerca de 20% da população ainda viva abaixo da linha da pobreza.
Por outro lado, analisando os números apurados pelo IBGE, na última década, constata-se um movimento de redução da disparidade salarial entre os brasileiros. Isso comprova, pois, que as novas leis – advindas com a publicação de nossa Carta Magna - estão surtindo efeitos positivos, paulatinamente.
Hoje, o que se nota é a crescente inserção da parcela mais pobre da população em espaços que eram próprios da classe média e alta. Tal movimento é exemplificado no amplo acesso ao ensino superior, inclusive, nas universidades privadas.
Isso tudo comprova que o objetivo constitucional da busca pela redução de desigualdades sociais vem sendo alcançado. Resultado da queda de discrepâncias econômicas, algo fundamental para a construção de um estado justo e democrático.