Objetifição da mulher na publicidade

Apesar de ser um país moderno, o Brasil continua preso às relações sexistas do passado. Essa correlação é evidenciada em inúmeras campanhas publicitárias. Que por sua vez, fazem do corpo feminino um instrumento promocional de vendas, além de promover os ideais machistas. E portanto, acabam ferindo a integridade moral e psicológica das mulheres.

As propagandas de cunho machista apresentam, em sua maioria, a nudez feminil. Não é de hoje que os publicitários apelam para a exibição do corpo feminino de biquíni, por exemplo. Esse fato denigre bastante a imagem delas, e impulsiona o pensamento de que esse tipo anúncio é normal. Ademais, contribui, de forma indireta, para o aumento da violência moral e psicológica contra elas.

Além disso, em uma pesquisa feita e divulgada pelo Conar, as mulheres sentem-se inseguras, Pois, das 18 denúncias de comerciais objetificativos, 94,6% foram arquivadas, resultando em nada, e apenas 5,6%, que resultaram em penas brandas. Por consequência, não foram capazes de reverter o medo, e o transtorno causado.

Dessa forma, tomando como base os argumentos supracitados, é preciso adotar medidas para a solução da problemática. Tais como: o Conar revisar seus critérios avaliativos, a fim de suspender todos os comerciais denunciados, e aplicando multas que vão desde o pagamento de uma quantia em dinheiro até a suspensão de todos os anúncios da marca do meio divulgativo; e o Governo criar campanhas de conscientização, veiculadas nos diversos meios de comunicação da atualidade, para alertar a sociedade do que é a objetificação da mulher, para incentivar a população à denunciar todos as propagandas desse tipo.