TEMA: A redução da maioridade penal no Brasil

Medo. É o sentimento mais sentido pelas pessoas ao saírem às ruas do país. Isso se dá pela crescente abordagem violenta de menores, em maior parte, infratores. O índice de criminalidade só tende ao crescimento e os delinquentes juvenis são os maiores responsáveis por isso. Sendo eles os maiores causadores de roubos e pequenos furtos no nosso país, onde são presos e logo soltos para voltar para o crime. Diante disso vale à pena refletir: a redução da maioridade penal devia ser aceita ou não?

Adolescentes vêm sempre conquistando novos direitos, mas ainda são tratados como crianças na hora se responderem criminalmente. Talvez, a redução da maioridade penal não seja a resolução do problema enfrentado, não acabará totalmente com a criminalidade e violência cometida pelos jovens, mas os punirá de forma mais dura. E só a certeza de que aquele jovem não estará nas ruas pronto para cometer novos crimes durante aquele tempo determinado, isto sim, já é um grande começo.

No atual cenário violento e escasso de segurança que o Brasil se encontra, a impunidade só tende a agravar cada vez mais a situação. Jovens que sabem que não podem ser punidos como adultos, mesmo que cometam crimes como tais, não se inibem ao cometerem mais atos infracionais. A Nação brasileira das próximas décadas será construída pelos atuais adolescentes brasileiros, e não há possibilidade disso ser benéfico para o Brasil se maior parte deles continuarem a ganhar o titulo de delinquentes.

É notório, portanto, que precisamos dar o primeiro passo para um país menos acostumado com a imoralidade dos crimes. Em primeiro lugar, a redução da maioridade deveria ser aceita. Em decorrência disso, o governo deve promover a construção de cadeias apropriadas, onde eles teriam que pagar a pena, após serem julgados como adultos, até completarem dezoito anos e serem levados para cadeias comuns. Além disso, as instituições de ensino em parceria com ONGs devem promover palestras e mobilizações educativas que mostrem ao jovens o quão desinteressante e triste é esta maneira de vida. Assim, em longo prazo teremos mais jovens promissores do que infratores.