TEMA: Obesidade: problema de saúde ou problema social?

A globalização tem sido fator decisivo para as mudanças de hábitos alimentares.  No cenário onde o tempo vale caro, o esforço por uma boa e regular alimentação deixou de ser prioridade e a má alimentação passou a ser preferível. Em virtude disso, os maus hábitos, em consonância com o sedentarismo, elevam o índice de obesidade. Porém, sabe-se que o sobrepeso é apenas o inicio de uma variedade de problemas que prejudicarão o indivíduo. Nesse sentido, é válida a reflexão: a obesidade tem sido caracterizada como problema de saúde ou problema social?
 
Primeiramente, é importante apontarmos um fato: a preocupação com futuro tem sido enfatizada apenas para aspectos financeiros, e a saúde tem sido esquecida como consequência disso. A pressa do mundo globalizado nos tomou o tempo para praticas de atividades físicas e fez com que a alimentação se resumisse aos fast-foods, que são pouco saudáveis e nutritivos. E a opção por uma vida nada saudável acarreta consequências difíceis de serem mudadas, como a obesidade.
 
Considerada como o mal do século, a obesidade vem atingindo níveis alarmantes. Porém, o excesso de peso é de longe o problema mais preocupante. A doença crônica contribui para diversos outros tipos de doenças, tais como o diabetes, doenças do coração e hipertensão, que matam milhões de indivíduos por ano. Além dos problemas de saúde, a obesidade afeta a vida social dos indivíduos, que por muitas vezes são alvos de piadas e práticas de bullying, o que acarreta em uma exclusão social, afetando o psicológico e trazendo formas de depressão e baixa autoestima.
 
É notório, portanto, que há uma grande necessidade na implantação de medidas para a diminuição da obesidade e suas consequências. Nesse cenário, as instituições de ensino tem papel fundamental que podem ajudar na reeducação alimentar, fazendo desse um tema de palestras e debates, com a presença de nutricionistas e especialistas. Além disso, é de extrema importância campanhas que lutem contra o preconceito e a descriminação, que podem ser impostas pelo governo e apoiada pelas instituições, para que a aceitação com a diferença possa ser alcançada.  Assim, somando todas as ações poderemos ter uma vida mais saudável e convivências pessoas mais harmônicas em futuro próximo.