Doação de sangue no Brasil

Conhecidos popularmente por sua forma alegre e simpática de tratar os estrangeiros, os brasileiros não estão se dedicando tanto assim em ser solidários com seu próprio povo, pelo menos quando o assunto é doar sangue. No Brasil, o índice de doadores por ano é de somente 1,8% dos habitantes, sendo que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 3% a 5%.
Campanhas pró-sanguíneas sempre são realizadas em redes sociais, nas escolas e na televisão para poder ampliar a quantidade de doadores voluntários. Contudo, há regras que impedem muitos telespectadores á doarem. Muito contestada, uma dessas regras impede homens que se relacionam sexualmente com outros homens no período de 12 meses antes do recolhimento. Por mais que o Ministério da Saúde vise assegurar a qualidade do sangue coletado, está lei é discriminatória, pois não é a orientação sexual da pessoa que determina a prática do sexo anal (que pode transmitir HIV e doenças infecciosas), heterossexuais também praticam. Esta polemica já poderia ter sido dissipada por uma emenda constitucional que alterasse esta regra, dando o direito de doar sob regras de restrições igualitárias independente da orientação sexual.
Portanto, para que o Brasil chegue ao patamar ideal de doação de sangue, é interessante que, além do que foi citado, se implante uma lei que permita a redução da pena do preso doador regular de sangue. Podendo assim, a cada doação realizada o detento reduzir alguns dias no tempo de execução de sua pena. A aderência deverá ser previamente seguida de avaliação médica, desta forma, os órgãos existentes de controle deverão dar total atenção a esses sangues coletados. Se aprovada, a Lei deve ajudar a resolver dois grandes problemas do Brasil: a superpopulação carcerária e a falta de sangue nos hospitais. Assim, os brasileiros também poderão ser popularmente conhecidos por serem solidários em doar sangue para seus semelhantes.


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