Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?

Evidencia-se que o mosquito Aedes Aegypti continua presente nas manchetes brasileiras, mesmo depois de mais de 30 anos de pesquisas sobre o tal. Além da conhecida dengue, foram noticiadas outras doenças associadas ao mesmo: a Zika e a febre Chikungunya. Esse quadro é preocupante, pois 1,5 milhão de cidadãos já foram acometidos por tais doenças, segundo o ministro da saúde, Marcelo Castro.
É importante pontuar, de início, que as medidas padrões de prevenção contra essas doenças são fáceis de serem realizadas. Cobrir ou furar pneus, tampar caixas de água e virar garrafas para baixo, são exemplos simples. Entretanto, a população em geral não põe em prática tais regras, e essa irrelevância pode contaminar um bairro inteiro, devido a reprodução rápida do mosquito.
É fundamental complementar, ainda, que a má gestão somada a deficiência no setor da saúde são aspectos que contribuem para a desinformação e o descaso populacional. Além disso, o desenvolvimento desorganizado dos centros urbanos promovem um acúmulo desordenado de lixo sólido e, infelizmente, não há uma coleta eficaz de tal material em todos os municípios. Dessa forma, o mesmo fica retido em lixões podendo sofrer influência do meio e servir de casa para o mosquito.
Portanto, a promoção de campanhas que estimulem o conhecimento das doenças associadas ao Aedes Aegypti com uma linguagem de fácil compreensão somadas a políticas de erradicação do mosquito por parte da população, são pontos essenciais para a resolução dessa problemática. Esses aspectos juntamente a um maior investimento em pesquisas para vacinas e fiscalização das prefeituras, ajudaram no crescimento social do país. Esse desenvolvimento migrará também para o campo político e econômico e ajudará o país a crescer como nação. Contudo, essas realizações devem ser prioridade governamental, pois, como afirmou o líder pacifista Mahatma Gandhi, o futuro dependerá daquilo que fazem do presente.