Corrijam por favor! Redação ENEM 2015

A violência de gênero vem crescendo diariamente na sociedade brasileira. A maneira como as crianças são criadas e os exemplos que elas tem em casa são fatores fundamentais para entender como o abuso é originado.

Se pensarmos no que é dito para as crianças desde cedo, podemos observar uma diferença no que a sociedade impõe como papel para elas. Enquanto os meninos são ensinados a liderar, as meninas são ensinadas a servir. Quando essas crianças crescerem um pouco mais, elas verão nos filmes e novelas que os homens para exercer sua masculinidade precisam ser fortes, em contrapartida, a feminilidade é caracterizada por certa fraqueza. Isso vai moldando um pensamento, uma autoconcepção, nada igualitária.

Por outro lado, temos a influência dos pais abusadores. Uma criança ou adolescente que cresce em um lar onde os abusos contra sua mãe são constantes, ou vai tomar o exemplo do pai como alguém que ele não quer se tornar, ou vai entender aquilo como normal e reproduzir esse comportamento em sua própria família. Essa é uma história que se repete em muitos casos, criando um ciclo sem fim.

Leis mais rígidas contra os agressores poderiam ser a solução para esse tipo de caso, mas se o governo e os pais não se comprometerem a educar suas crianças em casa e nas escolas, ensinando respeito e igualdade entre os sexos, a sociedade nunca vai mudar e as horríveis estatísticas de mortes contra as mulheres continuarão crescendo.

(Não é correção oficial) - Opinião

A violência de gênero vem crescendo diariamente na sociedade brasileira. A maneira como as crianças são criadas e os exemplos que elas tem em casa são fatores fundamentais para entender como o abuso é originado.

Se pensarmos no que é dito para as crianças desde cedo, podemos observar uma diferença no que a sociedade impõe como papel para elas. Enquanto os meninos são ensinados a liderar, as meninas são ensinadas a servir. Quando essas crianças crescerem um pouco mais, elas verão nos filmes e novelas que os homens para exercer sua masculinidade precisam ser fortes, em contrapartida, a feminilidade é caracterizada por certa fraqueza. Isso vai moldando um pensamento, uma autoconcepção, nada igualitária.

Por outro lado, temos a influência dos pais abusadores. Uma criança ou adolescente que cresce em um lar onde os abusos contra sua mãe são constantes, ou vai tomar o exemplo do pai como alguém que ele não quer se tornar, ou vai entender aquilo como normal e reproduzir esse comportamento em sua própria família. Essa é uma história que se repete em muitos casos, criando um ciclo sem fim.

Leis mais rígidas contra os agressores poderiam ser a solução para esse tipo de caso, mas se o governo e os pais não se comprometerem a educar suas crianças em casa e nas escolas, ensinando respeito e igualdade entre os sexos, a sociedade nunca vai mudar e as horríveis estatísticas de mortes contra as mulheres continuarão crescendo.


Tem = como estamos falando de plural, (no caso, "elas"), a palavra tem acento; seria "elas tÊm".
Crianças = a palavra "criança" foi muito repetida, poderia ser colocado um sinônimo em seu lugar;
Pais abusadores = a expressão ficou um pouco fraca; poderia ter sido colocado , como exemplo, "pais violentos" no lugar de "pais abusadores";
Mas se o governo e os pais não se comprometerem a educar suas crianças em casa e nas escolas = não ficou ruim, mas poderia ter ficado mais forte; colocar algo mais direto, como "se o governo e a família não fornecerem uma boa educação aos filhos"
Horríveis estatísticas de mortes contra mulheres = poderia ter sido retirado esse "horríveis"; estatística de violência em si já é horrível + mortes contra as mulheres, ficou estranho, seria melhor colocado "estatísticas de VIOLÊNCIA contra a mulher".

Embora você não tenha fugido da proposta completamente, você falou muito mais da criação da criança , do que da mulher violentada em si. Você deveria ter colocado um pouco mais de informação e formalidade para fortalecer teu argumento. O primeiro parágrafo deixou a desejar, faltou alguma coisa que cativasse o leitor. Você focou mais na criação em casa do que a mulher no geral, sem mencionar quais tipos de violência ela sofre, por exemplo. Ainda faltou você dizer no primeiro parágrafo sobre a violência da mulher, você colocou "violência de gênero", mas não especificou a qual gênero.

Eu não sou profissional e não digo que essa sua nota no ENEM, mas eu particularmente achei seu texto um pouco fraco. Eu vou fazer faculdade de Jornalismo e vou bem nas redações, por isso estou falando isso.

C1: Formalidade da escrita: 120
C2: Compreensão da proposta: 80
C3: Organização de argumentos: 120
C4: Conhecimento dos Mecanismos Linguísticos: 160
C5: Elaborar Proposta de Solução: 80

Total: 560 *considere que ainda sou uma aluna

Muito obrigado, viu!!

Concordo com a avaliação da LuhFurlan.

Só uma dica extra, Paulo: no momento em que estiver pensando nas propostas de intervenção procure articulá-las de acordo com cada ideia defendida nos parágrafos de desenvolvimento. Dessa forma, para cada argumento citado, você deve sugerir algo que possa amenizar o problema - respeitando os Direitos humanos - em cima daquele aspecto.
Além disso, para cada medida procure responder: "O que irá ser feito?"; "Quem irá fazer?"; "Como será feito?". Assim, você estará atendendo as exigências da competência 5 e, praticamente, garantindo os 200 pontos nela. 

Obs: Também sou estudante, mas já venho praticando a correção faz um tempo. Foi uma das maneiras que encontrei para melhorar minhas próprias produções de texto - e tenho tido êxito. 

Boa sorte.