Sacola plásticas, só a conscientização pode torná-las desnecessárias.

A discussão sobre o uso das sacolas plásticas tem causado polêmica. Muitas pessoas não aceitam as mudanças nos hábitos, e as alternativas parecem não surtir o efeito esperado. O que não se pode ignorar é que o destino certo à esse tipo de resíduo deve ser decidido o quanto antes, e nisso o concenso é geral.
Existem algumas pessoas que afirmam, que a solução para acabar com o descarte indevido da sacolinha plástica não está na proibição do uso, já que 80% dos detritos poluentes são responsabilidade das indústrias. A conscientização ambiental das empresas tem crescido por causa da evidência que essas questões vem ganhando, porém ainda é insuficiente devido ao volume de resíduos que produzem.
Tambem se afirma que as sacolinhas descartáveis são úteis tanto para carregar compras quanto servem como sacos de lixo, e a extinção das sacolinhas poderia afetar a vida da população de baixa renda, que teria que gastar comprando sacos próprios para lixo. Muitos defendem que elas são reutilizadas para outros fins e que a proibição afetaria os mais desfavorecidos.
De outro lado estão os adeptos da sacola biodegradável, que diferentemente da sacola hoje utilizada, que é feita a partir do petróleo, a biodegradável tem matéria-prima vegetal. Entretanto, a questão que se discute é se realmente ela se deteriora rapidamente, já que testes revelaram que ela apenas se fragmenta em pedaços, e além disso depende dos raios solares para se decompor completamente.
Na cidade de Belo Horizonte ela foi praticamente banida, o uso nos supermercados foi reduzido em 97% resultando em uma diminuição de 160 milhões de sacolas por ano. A população já se habituou a utilizar alternativas como as caixas de papelão ou as eco-bags. Em São Paulo elas foram proibidas em algumas cidades, porém por pouco tempo pois o Ministério Público pediu um prazo maior para a população se adaptar.
Enfim os danos causados por esse resíduo vão muito além do acúmulo e poluição. Ela entope bueiros causando transtornos; nos ecossistemas aquáticos provoca morte dos animais por asfixia ou indigestão, e ainda tem como matéria prima o petróleo, que é um dos principais poluidores do planeta. Por mais insignificante que pareça para alguns, a parcela de participação da população na geração de resíduos precisa ser analizada a partir do impacto a longo prazo.