Intolerância religiosa: regra ou exceção no Brasil? (corrigir padrão enem, por favor!!!)

Uma combinação falha

"Deus criou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento." A frase de Machado de Assis, já tangia um dos assuntos do cotidiano brasileiro, a intolerância religiosa. O fato é que o histórico do nosso país e agentes de ideologias preconceituosas ainda permitem a existência desse mal.

Antes de tudo, cabe recorda-se que, no século XVI, colonizadores portugueses chegaram ao Brasil destruindo costumes e impondo seu credos, violentamente, sobre os povos que aqui viviam. Hoje, o panorama não é muito diferente, convive-se com pessoas que agridem outras por não possuírem a mesma religião que a delas. Assim, percebe-se que a intolerância religiosa ainda existe e é um problema histórico.

No entanto, esse mal não é uma regra e só ainda acomete as pessoas porque muitos dos seres humanos têm suas formações sociais construídas por líderes religiosos ou até familiares que atacam de maneira preconceituosa outros credos. Sendo assim, fica claro que indivíduos intolerantes são resultados de construções ideológicas formadas por pessoas preconceituosas que participaram de sua formação social.

É possível perceber, portanto, que o histórico do Brasil e pessoas vítimas de ideologias problemáticas são as causas da existência da intolerância religiosa. Cabe ao governo, então, implementar leis mais rígidas a qualquer pessoa que agrida o direito de escolha religiosa do outro indivíduo. Nas escolas, a criação de mais cargas horárias para o ensino religioso, demostrará o quanto abominável é essa prática e propiciará a ideia de que fé e preconceito é uma combinação falha.