A Fragilidade dos Laços Humanos na Sociedade Contemporânea
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A Fragilidade dos Laços Humanos na Sociedade Contemporânea
Dinamismo, a palavra que rege o mundo moderno. O constante movimento dos centros urbanos, assim como engrenagens, caracteriza uma sociedade intrinsecamente imediatista. O tempo passa a ser visto como um bem precioso que não deve ser desperdiçado e, acompanhando esse cenário, as relações interpessoais apresentam-se cada vez mais superficiais e efêmeras.
Neste quadro, destaca-se a facilidade de comunicação propiciada pelas redes sociais. Todavia, essa participação adquire uma posição ambígua, ao passo em que aproxima os que estão longe e distancia os que estão perto. Encontros entre amigos são substituídos por “chats” em grupo, emoções passam a ser expressas por “emoticons” e conversas indesejadas são evitadas apenas ao “bloquear”. Assim, a virtualidade garante uma conexão sem intimidade, possibilitando que contatos se formem e se desfaçam com imensa rapidez.
Atrelado a isso, é inerente à uma sociedade fundamentalmente competitiva a contínua formação de vínculos instáveis e baseados em interesses momentâneos. O status tornou-se fator decisivo na manutenção dos relacionamentos, que passaram a ser analisados sob uma perspectiva de custo-benefício. Essa crescente valorização do ter em detrimento do ser apenas confirma o pensamento de uma sociedade já desacreditada em relação à existência de relacionamentos puros: pura utopia.
Diante de um quadro essencialmente pessimista, cabe às próprias pessoas buscarem a consolidação de vínculos afetivos fortes, baseados em afetos espontâneos. É necessário que o foco saia das telas e, adaptando a lei de Talião, resgatem os relacionamentos “olho por olho”. O ser humano necessita de laços concretos, mas, para isso, é essencial exceder os 140 caracteres.
Neste quadro, destaca-se a facilidade de comunicação propiciada pelas redes sociais. Todavia, essa participação adquire uma posição ambígua, ao passo em que aproxima os que estão longe e distancia os que estão perto. Encontros entre amigos são substituídos por “chats” em grupo, emoções passam a ser expressas por “emoticons” e conversas indesejadas são evitadas apenas ao “bloquear”. Assim, a virtualidade garante uma conexão sem intimidade, possibilitando que contatos se formem e se desfaçam com imensa rapidez.
Atrelado a isso, é inerente à uma sociedade fundamentalmente competitiva a contínua formação de vínculos instáveis e baseados em interesses momentâneos. O status tornou-se fator decisivo na manutenção dos relacionamentos, que passaram a ser analisados sob uma perspectiva de custo-benefício. Essa crescente valorização do ter em detrimento do ser apenas confirma o pensamento de uma sociedade já desacreditada em relação à existência de relacionamentos puros: pura utopia.
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