REDAÇÃO - TEMA Racismo: como virar de vez essa triste página da história?

O dono do preconceito

A cena acontece em um gramado de futebol: Uma banana é jogada em campo aos sons de macacos. Um jogador de futebol brasileiro reage e come a banana. Neste episódio, Daniel Alves responde a um ato de racismo com humor. Mas esse é mais um caso de agressão, motivado por descriminação racial, que nos faz lembrar que no racismo não há humor algum.
Esse modo de pensar arcaico, o racismo, ainda está enraizado no mundo. Nos nossos hábitos, nossos relacionamentos e nossa moral. A ideia de racismo anda ao lado da ignorância e a falta de discernimento racional sob uma opinião, onde a aparência, esta composta de uma eternidade de superficialidades como o mais fraco, o mais belo, o mais feio, o bom, o ruim, etc, determinam um fator de superioridade a inferioridade de alguém ou algum povo. Como se o esteriótipo de alguém pudesse definir se um indivíduo é melhor ou pior do que outro. Mas infelizmente isso é um quadro muito nítido e muito antigo.
A história não muda, e durante séculos e mais séculos o cenário é o mesmo; num campo de futebol, nas ruas, nas camadas sociaIs, nas políticas separatistas. Ou seria uma ilusão dizer que a maior parte da população negra do nosso país, vivem em pobreza ou extrema pobreza? E que esses seriam os filhos e netos, herdeiros do engodo que foi a Libertação dos Escravos no Brasil. A liberdade duvidosa, onde pés e mãos de cor negra carregam o peso da descriminação, resultado da calamidade que é acorrentar outro ser humano, por sua cor. Nós vemos os marginalizados na periferia da sociedade, sem chances de escolher um caminho melhor para si, pois alguém determinou o destino desse indivíduo por se dar maior importância racialmente.
Somos seres humanos, de mesma carne, sangue e material genético, queiram os que se autodeterminam melhor ou não. E não, nenhuma criatura é filha do Diabo. O princípio da mudança é iluminar a ignorância, e ensinar, mostrando que a diferença de pele ou físico nada tem a ver com a inferioridade, e sim com uma variedade de riqueza étnica e cultural que habitam este país e o mundo.


Se puderem corrigir, obrigada!