As fronteiras territoriais e suas implicações nas relações entre países vizinnhos

DISCURSIVA-REDAÇÃO

A fronteira é, simultaneamente, o lugar onde países se encontram e se separam. Essa definição ambígua deve-se às semelhanças, diferenças e assimetrias muitas vezes verificadas entre os países e, em específico, as cidades fronteiriças.

Considerando o que está transcrito acima, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema:

Fronteiras territoriais e suas implicações nas relações entre países vizinhos


As fronteiras territoriais mais que delineiam o mapa terrestre com linhas imaginárias, elas simbolizam os limites e possibilidades de relação inter-Estados, que podem ser direcionados para a cooperação e desenvolvimento multinacional ou mesmo para a segregação e tratamento desigual.

São benéficas as relações que têm como finalidade comum o encadeamento de ações e a conjugação de esforços para o progresso e desenvolvimento. Como exemplo, tem-se a União Europeia (UE) e o Mercado Comum do Sul (Mercosul), ambos são mercados comuns que, embora estejam em níveis diferentes de integração, visam facilitar o progresso migratório internamente, bem como incrementar as trocas comerciais entre seus integrantes.

Por outro lado, tem-se o truncamento dessas relações, quando permeadas por conflitos civis, militares e sócio-econômicos, no mais das vezes causados pela evolução história de um modelo de ocupação ou colonização desfavorável. Nesse caso, citam-se a relação Estados Unidos - México, extremamente restritiva no que tange à migração, tendo como motivo o cenário econômico desfavorável deste país em relação ao daquele; e a relação Estado de Israel - Palestina, por razões étnicas, culturais, histórias e políticas.

Atualmente, vê-se a tentativa de superação desses obstáculos, a fim de se construir relações salutares entre Estados soberanos, ao ser instituída a Organização das Nações Unidas (ONU), que prima pela transposição ideológica dos limites meramente territoriais a um desenvolvimento e evolução mais equânime, colaborativo e humanitário entre as Nações, o que vai ao encontro do estabelecimento da UE e do Mercosul, e da ajuda oferecida às Nações pobres e devastadas pela guerra.