Tema: "Incorporação das crianças ao mercado consumidor" (Cederj 2014_1)

Tema: Incorporação das crianças ao mercado consumidor.
Proposta: apresentar texto dissertativo defendendo um ponto de vista
                                         

                                                                          Aquela velha infância

 Correr descalço na rua, chutar uma bola no campinho e rodar um pião estão se tornando cenas cada vez mais raras de se verem. No lugar da brisa da tarde e da terra da rua as crianças estão dando preferência aos video-games, computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos mais que a incorporação do mercado consumidor tem oferecido.
 
 Ter um tempo reservado para jogar virtualmente ou navegar na internet é prazeroso e agradável desde que isso não se torne o único objetivo e que se tenha um acompanhamento dos pais. Uma criança que só pensa em comprar produtos eletrônicos e ficar trancado no quarto o dia todo jogando video-game e mexendo na internet possui maior probabilidade de ser uma pessoa obesa, ter distúrbios psicológicos e também problemas em se relacionar com as outras pessoas. A fim de tentar melhorar a situação dos filhos, os pais precisam incentivá-los a praticarem esportes, fazer passeios ao ar livre e se possível apresentar-lhes brincadeiras antigas.
 
 Um outro ponto preocupante é o de ver crianças cada vez mais novas consumirem produtos que não condizem com suas faixas-etárias. Está se tornando comum ver meninas de cinco anos com os lábios pintados de batom com cores fortes, com grandes brincos e também mini-saias. Essas atitudes são devidas ao exemplo dos responsáveis e também da mídia que massifica que esses são padrões de beleza a serem seguidos, tirando da criança o direito de aproveitar da sua infância.
 
 A incorporação das crianças ao mercado consumidor, deverás, tornou-se uma realidade, a qual está fazendo com que valores importantes para a cultura, saúde e formação da personalidade estejam se perdendo. A criança tende a seguir exemplos, logo, é necessário que os pais intervenham e saibam impor limites, deixando que tudo aconteça no seu devido tempo.