O Programa Mais Médicos
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O Programa Mais Médicos
[justify]No mês de julho deste ano foi apresentado pelo Governo Federal o Programa Mais Médicos, no qual diversas medidas serão adotadas para aumentar o número de médicos atuantes no Brasil e melhorar as condições de trabalho destes no SUS. Dentre essas medidas, o Governo lançará 10 mil vagas de trabalho para Atenção Básica, exclusivamente nas áreas mais carentes de médicos; aumentará o número de vagas nas faculdades e residência de medicina das universidades federais em locais estratégicos, como Norte e Nordeste; também, os alunos que ingressarem no curso a partir de 2015 terá de passar mais dois anos trabalhando no SUS e será investido R$ 7,4 bilhões em infraestrutura.
Essas, além de outras medidas estruturais, formam esse atual programa proposto pela presidente Dilma Roussef, que está causando muita polêmica entre a o Conselho Federal de Medicina e o Governo Federal. Das 10 mil vagas que estão sendo oferecidas, será dado prioridade aos médicos brasileiros, porém se as vagas não forem preenchidas, o Brasil importará médicos, principalmente de Cuba, Portugal e Espanha, sem necessidade de fazer o revalida. A polêmica é que o CFM e muitos da classe média, não concordam com a importação de médicos sem a aplicação do teste de revalidação feito pelo MEC desde 2011, pois assim não existe uma comprovada certeza de que esses profissionais tiveram uma boa educação superior. Sobretudo, muitos argumentam que no Brasil não faltam médicos e sim o incentivo necessário para a migração destes para as cidades mais carentes de tais profissionais.
Sobre o revalida, o governo garante que tais profissionais estrangeiros só serão aceitos se cursaram em faculdade com a mesma carga horária brasileira e em faculdades bem vistas pelo seu país de origem. Porém, apenas ter boa fé na faculdade de origem do médico estrangeiro não é suficiente, se não o revalida, uma prova para testar conhecimentos deve ser aplicada a todos os não-brasileiros que se inscreverem no programa. Além de garantir confiabilidade, n]ao terá risco desses profissionais irem atuar em grandes capitais, pois não terão o visto de médico para todo o país.
A necessidade de médicos é real, o país apresenta apenas 1,8 profissionais para cada 1000 habitantes, número inferior ao da Argentina e México, e esses estão mal distribuídos no território nacional, agravando ainda mais a urgente carência atual. Tais medidas, ajudarão a suprir as necessidades imediatas, porém é preciso mais do que médicos para se construir um sistema de saúde competente. Os grandes problemas da saúde brasileira são o gerenciamento, impregnado de corrupção, e a verba destinada a saúde pública, na qual recebe apenas 4,4% do dinheiro nacional e mais da metade desta porcentagem é empregado no serviço privado, deixando três quartos da população com menos da metade do investimento.
Com isso, nota-se que a população médica e de classe médica está lutando pelo motivo errado, a vinda de médicos estrangeiros não prejudica a saúde brasileira, o que prejudica é a falta de organização e responsabilidade dos dirigentes brasileiros para com o povo. É preciso cobrar do Governo que as medidas estruturais sejam realmente realizadas, que os hospitais e UNBs a construir sejam realmente levantados, os já existentes melhorados e que os médicos tenham uma formação acadêmica mais humanizada, voltada para a saúde pública. Assim, e com outras ações, poderemos ver em alguns anos uma melhora significativa da saúde brasileira. [/justify]
Essas, além de outras medidas estruturais, formam esse atual programa proposto pela presidente Dilma Roussef, que está causando muita polêmica entre a o Conselho Federal de Medicina e o Governo Federal. Das 10 mil vagas que estão sendo oferecidas, será dado prioridade aos médicos brasileiros, porém se as vagas não forem preenchidas, o Brasil importará médicos, principalmente de Cuba, Portugal e Espanha, sem necessidade de fazer o revalida. A polêmica é que o CFM e muitos da classe média, não concordam com a importação de médicos sem a aplicação do teste de revalidação feito pelo MEC desde 2011, pois assim não existe uma comprovada certeza de que esses profissionais tiveram uma boa educação superior. Sobretudo, muitos argumentam que no Brasil não faltam médicos e sim o incentivo necessário para a migração destes para as cidades mais carentes de tais profissionais.
Sobre o revalida, o governo garante que tais profissionais estrangeiros só serão aceitos se cursaram em faculdade com a mesma carga horária brasileira e em faculdades bem vistas pelo seu país de origem. Porém, apenas ter boa fé na faculdade de origem do médico estrangeiro não é suficiente, se não o revalida, uma prova para testar conhecimentos deve ser aplicada a todos os não-brasileiros que se inscreverem no programa. Além de garantir confiabilidade, n]ao terá risco desses profissionais irem atuar em grandes capitais, pois não terão o visto de médico para todo o país.
A necessidade de médicos é real, o país apresenta apenas 1,8 profissionais para cada 1000 habitantes, número inferior ao da Argentina e México, e esses estão mal distribuídos no território nacional, agravando ainda mais a urgente carência atual. Tais medidas, ajudarão a suprir as necessidades imediatas, porém é preciso mais do que médicos para se construir um sistema de saúde competente. Os grandes problemas da saúde brasileira são o gerenciamento, impregnado de corrupção, e a verba destinada a saúde pública, na qual recebe apenas 4,4% do dinheiro nacional e mais da metade desta porcentagem é empregado no serviço privado, deixando três quartos da população com menos da metade do investimento.
Com isso, nota-se que a população médica e de classe médica está lutando pelo motivo errado, a vinda de médicos estrangeiros não prejudica a saúde brasileira, o que prejudica é a falta de organização e responsabilidade dos dirigentes brasileiros para com o povo. É preciso cobrar do Governo que as medidas estruturais sejam realmente realizadas, que os hospitais e UNBs a construir sejam realmente levantados, os já existentes melhorados e que os médicos tenham uma formação acadêmica mais humanizada, voltada para a saúde pública. Assim, e com outras ações, poderemos ver em alguns anos uma melhora significativa da saúde brasileira. [/justify]
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Re: O Programa Mais Médicos
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