A solidariedade pela dignidade

A solidariedade pela dignidade
Nos últimos anos a ocorrência de desastres naturais no mundo tem sido frequente. Os terremotos, vulcões, e furacões, disseminaram tragédias irreparáveis. Porém, em contrapartida, vê-se despertado o sentimento da solidariedade humana na reconstrução dessas sociedades.
O exercício desse sentimento manifesta-se não só quando ocorrem desastres naturais, mas também nos casos de crises financeiras como, por exemplo: a crise na Grécia. Muito semelhante a que ocorreu nos Estados Unidos em 1929.
Segundo a Eurotast (Agência de Estatísticas da União Europeia), a solidariedade manifestada em alguns cidadãos gregos, tem minorado as consequências da crise para algumas pessoas, salvando-as por vezes da morte, quer por doenças ou até mesmo pela fome.
O desemprego alcançou 25% da população e, ainda quem estiver por mais de dois anos desempregado, deve pagar uma taxa ao governo para poder utilizar o sistema público de saúde. Esse é um dos momentos em que se verifica a importância da solidariedade humana.
Com esse espírito em ajudar, alguns médicos, improvisaram locais de atendimentos gratuitos a população, em tendas fixadas nas praças, atitudes, repetidas por professores desempregados, que estão lecionandos a céu aberto. Essas mobilizações, por não estarem ligadas a partidos políticos, tem pouco espaço nos meios de comunicações.
O papel desses voluntários é fundamental para ajudar aqueles que lutam pela sobrevivência, pois, segundo Pierre Nouy, filósofo francês, “não existe outra via para a solidariedade, senão a procura e o respeito da dignidade humana”.

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