A questão do índio no Brasil contemporâneo.

A incessante superioridade do darwinismo social.
   
   Desde a chegada dos portugueses no Brasil até a fundação do Brasil Colônia, os índios foram discriminados e até mesmo exterminados. Por questões culturais, sociais e egocêntricas, os colonos portugueses repugnaram o primitivismo dos nativos, impondo seus costumes e culturas. Devido à esta ação, ainda hoje encontram-se marcas da discriminação dos indígenas no país, tal como a diminuição de sua população.
 
   Considerados pelos portugueses como obsoletos e primitivistas, os índios foram deixados à margem da sociedade, em sua maioria por questões desenvolvimentistas e capitalistas. Na contemporaneidade brasileira, apesar dos nativos serem símbolos da natureza nacional e patrimônio histórico, ainda há muito preconceito social e racial com esta cultura.
 
   Assim como a aversão ao negro ainda é vigente, os índios ainda são mais desvalorizados, pois há pouca manifestação desse povo para a discussão de seus direitos. Além disso, existe uma constante disputa entre latifundiários e índios por terras que ao parecer sempre tende ao benefício dos mais ricos. A desigualdade entre a população indígena e a população branca é evidente, a cultura do homem branco sempre prevaleceu sobre a cultura indígena e negra de forma desrespeituosa. Com o sentimento de superioridade do darwinismo social, os homens brancos europeus exploraram mais do que evoluíram a população dita ''inapta'' e hoje vê-se ainda o seu domínio sob a mesma.
   
  Dessa maneira, é necessário que o governo intervenha nesta questão, incentivando a valorização do índio no Brasil, com políticas públicas que assegurem as diferenças culturais do mesmo, mas que o possa incluir na sociedade brasileira. Ademais, deve-se aplicar o conhecimento da história cultural dos indígenas nas escolas. Assim, pode-se reduzir o preconceito a estes povos, a fim de que ocorra uma inclusão dos mesmos de forma harmônica.