BULLYING - AVALIAR SEGUNDO O ENEM E ATRIBUIR NOTA

Não é de hoje que o ambiente escolar serve de palco para as agressões ficas e verbais entre alunos. Tal comportamento reflete a vivência deles em outros ambientes sociais. Por isso, esse tipo de atitude se revela como consequência de uma vida em meio social desestruturado.
Muito antes da divulgação das ideias e os casos de “bullying” pela mídia, os constrangimentos por causa das ofensas e violência física provocada pelas crianças a outras crianças, já aconteciam na escola. O comportamento de agir nas instituições de ensino é uma extensão da vida no seio familiar. Por isso, conviver com familiares agressivos e que não respeitam as diferenças, pode influenciar de modo negativo na formação comportamental e intelectual dos filhos. Além disso, o contato sem limites com brinquedos, jogos e “sites” de conteúdo violento ajuda a divulgar e valorizar a violência.
Assim sendo, esse tipo de agressão trás consequências extremamente destrutivas, tanto para quem a pratica quanto para quem sofre. Indivíduos oriundos de famílias desestruturadas são propensos a se tornar adultos fechados à afetividade e tendem à delinquência e à criminalidade. Mas as verdadeiras vítimas dessas situações são os que suportam os abusos. Quando crescem, podem se tornar pessoas com dificuldades de relacionamentos, com baixa estima e com sentimentos negativos.
Por isso, tendo em vistas a importância de se tratar deste problema, o governo brasileiro deveria estimular atividades que visem a prevenção e conscientização, como palestras que ajudem os pais a identificar nos filhos os casos de “bullying” e fazer os próprios alunos informar os fatos. Mas também realizar nas escolas atividades extracurriculares de caráter cooperativo e amigável, supervisionadas pelos professores, contribuiria enormemente para o cultivo do respeito das diferenças.