Mulher no século XXI

Boba?Não mais

Diante dos modelos históricos sociais, as mulheres eram consideradas inferiores e submissas ás imposições dos pais e depois dos maridos. No entanto, com o avanço capitalista e revolucionário, muitas conseguiram ser atuantes na sociedade.
“Deite que eu vou lhe usar”. Tal frase dita pelo coronel Jesuíno á sua esposa na série global Gabriela, representa situações do período patriarcalista, no qual as mulheres eram vistas como meio de satisfação masculina e escrava doméstica. Privado de trabalhar e de qualquer outra atividade que não fosse em casa, o sexo feminino vivia aparte das decisões políticas, sociais e econômicas de onde morava.
Na década de 20, a pintora Anita Malfatti deu origem ao quadro “A boba”, que criticava as atitudes das mulheres dominadas pelos maridos. Mais tarde, na década de 50, foi desenvolvido o sistema capitalista o qual passou a disponibilizar métodos contraceptivos e assim permitir a entrada da mulher no mercado de trabalho, uma vez que não foi, como antes, obrigada a se submeter aos homens. Apesar disso, ainda hoje algumas sofrem violências simbólica, física, verbal e cumprimentos inferiores, em relação ao trabalho, estudos e na vida social.
Portanto, cabe á sociedade não basear-se nos modelos antigos no tratamento feminino atual. Cabe aos órgãos públicos continuar dispondo serviços para a saúde, conhecimento, emprego e liberdade feminina. E comete também ás próprias mulheres os estudos regular e superior a fim de trabalho digno, estabilidade, além da independência financeira. Assim, cada vez mais participarão das relações públicas.