Tema: As eleições - (ENEM)

Vitória da democracia
Neste ano comemoramos mais uma vitória da democracia, com a realização das eleições municipais. Porém, esta afirmação do poder popular que conquistamos após, aproximadamente três décadas de ditadura militar, decerto esta sendo aproveitado de maneira equivocada, com eleitores desqualificados para o exercício de seu direito de votar. O resultado são políticos, em sua maioria, poucos representativos, despreparados e, sobretudo, corruptos.
É preciso, inicialmente, analisar que o Brasil tem uma população no geral pouco politizada pela pequena escolaridade. Essa característica é comprovada por estatística divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que revela que a sociedade brasileira não chega a dez anos de escolaridade. O efeito deste dado são cidadãos despreparados, com carência de raciocínio critico e assim, são facilmente manipulados, como aconteceu no passado com a prática do coronelismo unido com o voto de cabresto. Entretanto, para reverter esse quadro precisamos investir na divulgação das leis políticas e, especialmente, na educação.
É imprescindível insistir no fato de que são os eleitores que elegem seus representantes. Então, por isso, temos que votar consciente e adquirir uma participação ativa na política como ocorreram na elaboração da lei da Ficha Limpa que impediu candidatos com problemas na justiça de se candidatar. Além disso, é necessário acompanhar, seguir e, sobretudo, pesquisar sobre nossos candidatos para efetivarmos um voto consciente e evitar surpresas sobre nossos representantes.
Espera-se, no entanto, que eleições democráticas imperem pelo Brasil por muitos anos. Além domais, a fiscalização efetiva da população e da autoridade no comprimento das leis políticas, punição rígida aos infratores e, principalmente, investimentos na educação, como a síntese de programas de incentivo aos estudos na educação de base até nas universidades. Para que assim, possamos exercer na plenitude o direito de votar e igualmente diminuir as possibilidades de retorno de tempos, como a ditaduras e o coronelismo.