Melhor idade para quem?
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Melhor idade para quem?
O aumento da população é um fenômeno em expansão, perceptível em várias nações pelo mundo. Com as baixas taxas de natalidade e mortalidade encontradas hoje, é natural que caminhe-se em direção a civilizações humanas formadas principalmente por idosos, que com necessidades específicas, exigirão um novo olhar sobre essa faixa etária conhecida como "melhor idade", ironicamente rechaçada e excluída da sociedade por sua aparente invalidez ao sistema.
No capitalismo, indivíduos que não produzem não são úteis; no entanto, esta que seria uma imposição econômica expandiu-se até os âmbitos sociais e culturais, alastrando-se. Assimilou-se no mundo contemporâneo a ideia de que aquele que não o impulsiona, é empecilho, numa versão implícita do ditado popular "se não estão comigo, estão contra mim", esquecendo-se de que, sim, estão conosco, em suas contribuições passadas e em condição humana.
Um exemplo a deterioração do idoso na vida extra-profissional se dá pelos asilos. Primariamente, sua função era propiciar a casos específicos apoio e locação; hoje em dia, tornaram-se em verdadeiros depósitos de lixo, onde familiares entregam pais, avôs, tios, os "brinquedos quebrados" que não podem consertar e que impedem sua vida de seguir plenamente. Como poderão, então, estes indivíduos recuperar sua autoestima e autoconfiança se até aqueles que deveriam auxiliá-lo abandonaram-no? Sem suporte emocional, não é incomum o surgimento da depressão, munida da falta de novos conhecimentos e propósito.
Logo, conclui-se que a recuperação do idoso não depende somente de políticas de empoderamento (que visam inseri-lo em meios de aprendizagem e devolver-lhes amigos), mas também na imagem que a própria sociedade tem dele. Um contato maior, tanto no cotidiano pessoal, tanto em veículos de comunicação em massa, permitirão a quebra de preconceitos, tornando o desconhecido, próximo, atuante, presente. Assim será possível perceber o idoso não como alguém esperando a morte, mas vivendo a vida, com toda dignidade preservada a qualquer homem e cidadão por direito.
No capitalismo, indivíduos que não produzem não são úteis; no entanto, esta que seria uma imposição econômica expandiu-se até os âmbitos sociais e culturais, alastrando-se. Assimilou-se no mundo contemporâneo a ideia de que aquele que não o impulsiona, é empecilho, numa versão implícita do ditado popular "se não estão comigo, estão contra mim", esquecendo-se de que, sim, estão conosco, em suas contribuições passadas e em condição humana.
Um exemplo a deterioração do idoso na vida extra-profissional se dá pelos asilos. Primariamente, sua função era propiciar a casos específicos apoio e locação; hoje em dia, tornaram-se em verdadeiros depósitos de lixo, onde familiares entregam pais, avôs, tios, os "brinquedos quebrados" que não podem consertar e que impedem sua vida de seguir plenamente. Como poderão, então, estes indivíduos recuperar sua autoestima e autoconfiança se até aqueles que deveriam auxiliá-lo abandonaram-no? Sem suporte emocional, não é incomum o surgimento da depressão, munida da falta de novos conhecimentos e propósito.
Logo, conclui-se que a recuperação do idoso não depende somente de políticas de empoderamento (que visam inseri-lo em meios de aprendizagem e devolver-lhes amigos), mas também na imagem que a própria sociedade tem dele. Um contato maior, tanto no cotidiano pessoal, tanto em veículos de comunicação em massa, permitirão a quebra de preconceitos, tornando o desconhecido, próximo, atuante, presente. Assim será possível perceber o idoso não como alguém esperando a morte, mas vivendo a vida, com toda dignidade preservada a qualquer homem e cidadão por direito.
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