O marketing selvagem como corruptor da liberdade sustentável [ENEM - Publicidade Infantil em questão no Brasil].
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O marketing selvagem como corruptor da liberdade sustentável [ENEM - Publicidade Infantil em questão no Brasil].
O marketing selvagem como corruptor da liberdade sustentável
Grande propagador de ideias em seu tempo, Rosseau defendia que "o homem é bom e livre, mas a todo o tempo é posto a ferros". Dois séculos depois, nota-se a nocividade de uma dessas correntes corruptoras de ações. Trata-se da publicidade infantil no Brasil, que aprisiona a formação do senso crítico, além da reticência de métodos insuficientes para sua coibição.
É prioritário reconhecer a influência das diversas mídias sobre a cultura das próximas gerações. Isso porque as poderosas técnicas de persuasão tem como objetivo disseminar ideias e conduzir à ação. Assim, torna-se muito menos criterioso convencer crianças, em fase de formação de costumes, a desejar hábitos igualmente irresponsáveis e imediatistas, em detrimento do futuro. Prova disso são as projeções dramáticas do crescimento de doenças causadas pelo consumo desenfreado de alimentos industrializados, ou ainda as mudanças climáticas indiretamente fomentas pelo consumismo.
Contra tais efeitos, há muito pouco feito. A atual regulação, emitida pelo Conanda, é claramente problemática quanto à sua efetividade. Tal fato está baseado na ausência de definição precisa do conceito de publicidade infantil abusiva. Desconsidera-se, ainda, a utilidade das mesmas técnicas exitosas no marketing selvagem para a transmissão de valores benéficos, que de fato justifiquem a indução ao consumo do bem ou serviço.
Considerando tais perspectivas, torna-se imperativa a definição, em âmbito legislativo e nacional, do conceito de publicidade abusiva infantil para fazer real e mensurável o controle da pressão deliberada sobre a mente ingênua dos menores. Nesse sentido, há a criação de um Conselho, autônomo à discussão, para coibir uma a uma as peças publicitárias reprovadas, justificando de modo transparente para a população as razões escamoteadas pela estética ou retórica. Assim, romperia-se um ciclo geracional de maus hábitos, mantendo-se a liberdade e a virtude do estado de natureza da teoria rosseauniana.
NOTA e JUSTIFICATIVA, por favor.
LuccasFerreira- Mensagens : 2
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