Consumo e Sustentabilidade

No século XVIII, com a Revolução Industrial, surge uma ruptura ente o homem e a natureza devido a um conjunto de transformações políticas, econômicas, sociais e tecnológicas que foram implantadas na sociedade, as quais, consequentemente, favoreceram uma intensa exploração do meio ambiente. Atualmente, essa fragmentação ainda perdura sob a população. Por isso, pode-se observar a existência de um desequilíbrio entre a obtenção e sustentabilidade. Essa desarmonia é justamente causada pela evidência que o ser humano está dando, incessantemente, à criação e à aquisição de novo produtos, dando a si próprio um caráter consumista e apático ao bem-estar social e ambiental.
É evidente, que a preocupação com a qualidade de vida vem sendo deixada para trás em prol do consumo exacerbado, da busca incessante de saciar os desejos, fazendo com que a sociedade se torne egoísta, individualista, e a mercê das mercadorias. O problema se vela justamente nessa inversão de valores, a qual faz com que o homem tenha como foco somente ele próprio, descuidando de outros fatores tão importantes quanto, como a natureza.
Dentre diversos fatos que exemplificam a problemática abordada, está a obsolência programada, ou seja, o ato de planejar o estrago dos produtos. A obsolência esconde uma ganância e, ao mesmo tempo, prejudica o conforto social e ambiental, visto que gera um aumento de descarte de lixo. E hoje, já é inegável a necessidade cada vez maior do combate à essas práticas.
Assim, após o discutido, verifica-se que a modernização, o consumo e o desenvolvimento são de grande importância para uma sociedade. Porém, os mesmos não devem ser vistos como o centro de tudo, norteando as pessoas e gerando uma rejeição ao meio ambiente. Logo, vê-se a necessidade da sustentabilidade como base na economia, fazendo com que a mesma se torne mais consciente. Em suma, a população deve ser, através de palestras e campanhas, educada ambientalmente, para que as pessoas parem de tentar acumular objetos desnecessários, através de um consumo feito de forma irracional e que estimula o aumento da utilização dos recursos naturais.