Minha infância
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Minha infância
Era um dia qualquer, em torno dos meus sete anos, resolvi dormir uma noite na casa dos meus avós, pois nesse tempo minha prima mais próxima morava com eles, juntamente com meus tios, que costumavam me ver sempre, pela frequência com que eu os visitava.
Por volta de umas três da tarde, eu e minha prima, Emyli, tínhamos acabado de assistir à um desenho animado, que por sua vez, tomava bastante tempo, assim, nos mantinha sempre ocupadas. Contudo, Emyli interrompe o desenho antes do término, e sai. Sem entender o motivo, eu à segui desconfiada e perguntei:
-Emyli? -Oi... -responde ela, em voz baixa.
-Pra onde você está indo, se o desenho ainda não acabou? -Aumentei a voz de forma que, afastasse aqueles sussurros.
Ela deu de ombros e disse:
-Vou ao banheiro. Você vai continuar me seguindo?
-Vou! -retruquei.
Ao caminho do segundo cômodo da casa bem extensa, havia uma suíte, ela abrira a porta do quarto e em seguida, abriu a porta do banheiro e entrou, como de costume, entrei junto. Já dentro banheiro, ela sorriu com timidez, e disse:
-Você vai ficar me olhando?
Envergonha com sua expressão, coloquei as mãos nos meus olhos de uma forma que eu não pudesse vê-la, e disse:
-Pronto! Não estou vendo!
Enquanto eu estava com as mãos nos olhos, ela me pediu o papel higiênico; Sem pensar duas vezes, olhei para ela, sorri ironicamente e joguei todo o rolo do papel na lixeira, próxima a pia. Em seguida, gritei, chamando pela minha tia, Alaíde, mãe da minha prima. Enquanto isso, minha prima, sentada ao vaso sanitário, me olhava embravecida. Em poucos segundos, chega minha tia:
-O que houve, Keyla? -Preocupada, pergunta.
-Emyli jogou todo o papel higiênico na lixeira. -Continuei, me fazendo de vítima: -Eu disse pra que ela não o jogasse no lixo, mas não adiantou.
Dessa forma, sem que eu notasse, mãe e filha haviam trocado olhares. Eu sorri presenciando a cena: Minha tia brigando com minha prima e a pondo de castigo, sem que ela pudesse, nem ao menos, brincar.
No entanto, minutos depois, compreendi que, na verdade, minha tia não havia brigado com ela, e nem a colocou de castigo, pois no fundo ela sabia que quem havia feito aquilo... fora eu. Portanto, a forma que ela encontrou de castigar, foi essa, pois com Emyli de castigo, eu, automaticamente, estaria de castigo também, já que fazíamos tudo juntas.
Por volta de umas três da tarde, eu e minha prima, Emyli, tínhamos acabado de assistir à um desenho animado, que por sua vez, tomava bastante tempo, assim, nos mantinha sempre ocupadas. Contudo, Emyli interrompe o desenho antes do término, e sai. Sem entender o motivo, eu à segui desconfiada e perguntei:
-Emyli? -Oi... -responde ela, em voz baixa.
-Pra onde você está indo, se o desenho ainda não acabou? -Aumentei a voz de forma que, afastasse aqueles sussurros.
Ela deu de ombros e disse:
-Vou ao banheiro. Você vai continuar me seguindo?
-Vou! -retruquei.
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-Emyli jogou todo o papel higiênico na lixeira. -Continuei, me fazendo de vítima: -Eu disse pra que ela não o jogasse no lixo, mas não adiantou.
Dessa forma, sem que eu notasse, mãe e filha haviam trocado olhares. Eu sorri presenciando a cena: Minha tia brigando com minha prima e a pondo de castigo, sem que ela pudesse, nem ao menos, brincar.
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Keyla.Nahele- Mensagens : 1
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Re: Minha infância
Olá Convidado,
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